Os integrantes do partido Republicano na Câmara dos Deputados –liderados pelo presidente da Casa e principal republicano no Congresso, Kevin McCarthy– e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegaram na noite deste sábado (27) a um princípio de acordo para aumentar o teto da dívida do país e evitar o calote dos EUA.
Por meio de seu perfil no Twitter, McCarthy disse que firmaram um acerto inicial do qual é “digno do povo americano” depois de Biden “perder tempo” e “se recusar” a negociar “por meses”. Em pronunciamento, disse que o acordo tem “reduções históricas de gastos”.
O líder dos Republicanos também afirmou que o texto deve ser votado na Casa na próxima 4ª feira (31.mai). Apesar do acordo com os democratas, ainda é preciso que a matéria seja aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado norte-americano.
McCarthy disse que espera terminar de escrever o projeto de lei e, depois, checar o texto com a Casa Branca. Segundo ele, haverá uma outra conversa com o presidente norte-americano no domingo (28) e, depois, publicará a matéria.
“Ainda temos muito trabalho a ser feito”, declarou.
Teto da dívida dos EUA
As movimentações para se chegar a um acordo entre os 2 partidos se intensificaram depois que a secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou no início de maio que é “altamente provável” que não será mais capaz de pagar todas as obrigações do governo se o teto da dívida não for elevado até 1ª de junho. Essa seria a 1ª vez na história em que os EUA ficariam inadimplentes.
Desde 1960, os EUA já aumentaram o teto de gastos 78 vezes. Dessas, 49 sob presidentes republicanos e 29 vezes sob presidentes democratas.
Fonte: Poder 360