Um estudo inédito do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac apontou que no mês de janeiro de 2025 as movimentações financeiras através do PIX somaram R$ 8,13 bilhões. O levantamento, que passará a ser mensal, indica a forte adesão a esse meio de pagamento e seu impacto na economia local, que tem se consolidado como a principal ferramenta financeira da população, promovendo transações rápidas, seguras e sem custos para os usuários.
Entre os municípios sergipanos, Aracaju liderou a movimentação financeira, com R$ 3,4 bilhões transacionados, seguido por Nossa Senhora do Socorro (R$ 574,6 milhões), Itabaiana (R$ 427,2 milhões), Lagarto (R$ 346,7 milhões) e Estância (R$ 222,3 milhões). Essas cidades concentram grande parte da atividade comercial e empresarial do estado, o que reflete diretamente no volume de transações realizadas via PIX.
Por outro lado, os municípios com menor movimentação foram Pedra Mole (R$ 6,8 milhões), Amparo de São Francisco (R$ 7,6 milhões), General Maynard (R$ 8 milhões), São Francisco (R$ 8,5 milhões) e Divina Pastora (R$ 8,7 milhões). Apesar dos valores menores, esses números indicam que mesmo cidades de pequeno porte estão aderindo cada vez mais ao sistema de pagamentos instantâneos, ampliando o alcance da digitalização financeira no estado.
“O PIX revolucionou a forma como consumidores e empresas realizam transações, tornando-se o meio de pagamento mais utilizado no Brasil. Em Sergipe, não é diferente. O volume expressivo movimentado no estado mostra como o comércio e os serviços estão cada vez mais adaptados a essa nova realidade. Com transações instantâneas e sem custos para pessoas físicas, o PIX facilita a vida dos consumidores e amplia a competitividade das empresas, principalmente dos pequenos negócios”, explicou o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andradea Andrade.
Além da praticidade e segurança, o PIX tem sido um aliado no monitoramento do desempenho econômico do estado. Márcio Rocha, chefe de comunicação e inteligência do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, ressalta que a análise recorrente das transações ajuda a compreender melhor os hábitos financeiros da população e as tendências de mercado.
“Este estudo mensal permitirá uma visão mais detalhada da movimentação financeira em Sergipe, possibilitando entender quais municípios apresentam maior dinamismo e como o comércio local tem se beneficiado dessa ferramenta. Ao acompanharmos a evolução do PIX, teremos uma base de dados importante para avaliar o comportamento do consumidor e os impactos da digitalização no setor produtivo”, destaca Rocha.
O levantamento mensal do PIX em Sergipe permitirá um acompanhamento detalhado do comportamento financeiro da população e do setor produtivo, fornecendo insights sobre sazonalidade, variações econômicas e impactos no varejo e nos serviços. Os próximos meses trarão uma visão mais aprofundada sobre o papel do PIX na economia sergipana e como ele influencia o dinamismo dos negócios locais. Com o avanço da digitalização e a popularização dos pagamentos instantâneos, a tendência é que o PIX continue crescendo e consolidando sua posição como a principal forma de pagamento utilizada pelos sergipanos.
*Com informações Fecomércio