O Pix registrou crescimento de 62% no primeiro semestre de 2024, movimentando um total de R$ 11,9 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Banco Central (BC), na publicação Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil.
O Pix é o sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do BC, que está em funcionamento desde novembro de 2020 e que ganhou grande popularidade no país.
As Estatísticas compilam informações enviadas pelos diversos participantes do mercado referentes ao uso dos instrumentos de pagamento no país, ao mercado de cartões de pagamento e aos canais de acesso às transações bancárias, além de informações coletadas das infraestruturas operadas pelo Banco Central.
As transferências interbancárias realizadas por meio da TED seguem sendo o instrumento de pagamento com maior participação percentual em volume transacionado (37,3%), com valor médio por transação de R$ 49.914. A segunda maior participação foi a do Pix (21,8%), que em 2024 ultrapassou as transferências intrabancárias, agora responsáveis por 21,2% do mercado em termos de valor transacionado.
Por outro lado, apesar do crescimento no período analisado (+20,2%), o cartão pré-pago teve a menor participação em volume financeiro transacionado (0,3%), com valor médio por transação de R$ 26. A quantidade de cartões ativos de pré-pagos gira em torno de 75 milhões, enquanto os cartões de débito e cartões de crédito estão em aproximadamente 162 milhões e 221 milhões, respectivamente.
Novo recorde diário
O BC informou, na última sexta-feira (6), que o Pix atingiu novo recorde. Segundo a autoridade monetária, foram registradas 250,5 milhões de operações em um único dia.
O total transferido na sexta-feira foi de R$ 124,3 bilhões. A maior marca da história em volume de dinheiro transferido em um único dia é de R$ 130 bilhões, alcançada em 29 de novembro.
Pix puxou alta de transações digitais
No primeiro semestre de 2024, as transações por meios digitais de pagamento continuaram apresentando crescimento significativo, tanto em termos de quantidade de transações quanto de volume financeiro, atingindo a totalidade de 64,9 bilhões de transações e montante financeiro de RS 54,4 trilhões.
Os dados representam um crescimento de 30,9% na quantidade de transações e de 10,1% no volume transacionado em comparação ao primeiro semestre de 2023.
O aumento se deu, principalmente, pela continuidade no aumento da utilização do Pix, com crescimento de 66%. O Pix passou a ser o instrumento mais utilizado, atingindo 44,8% do número total de transações efetuadas. Houve também expansão do mercado de cartões, que manteve crescimento nas modalidades de crédito (+11,6%), débito (+3,2%), e pré-pago (+24,8%).
As transferências interbancárias realizadas por meio da TED seguem sendo o instrumento de pagamento com maior participação percentual em volume transacionado (37,3%), com valor médio por transação de R$ 49.914. A segunda maior participação foi a do Pix (21,8%), que em 2024 ultrapassou as transferências intrabancárias, agora responsáveis por 21,2% do mercado em termos de valor transacionado.
Por outro lado, apesar do crescimento no período analisado (+20,2%), o cartão pré-pago teve a menor participação em volume financeiro transacionado (0,3%), com valor médio por transação de R$ 26. A quantidade de cartões ativos de pré-pagos gira em torno de 75 milhões, enquanto os cartões de débito e cartões de crédito estão em aproximadamente 162 milhões e 221 milhões, respectivamente.
Saques
Os saques nas modalidades tradicionais, apesar de ainda expressivos (1,4 bilhão de transações) continuaram sua trajetória de queda, tendo se reduzido em 3,7% na quantidade de transações em relação ao mesmo semestre do ano anterior.
A redução no número de transações se deu nos canais de agências e postos tradicionais (-7,0%) e de ATMs (-12,3%), tendo crescido em torno de 50% em cada um dos segmentos de saques em postos de atendimento cooperativo e de correspondentes bancários.
Por outro lado, o Pix Saque (com 5,5 milhões de transações no primeiro semestre), cresceu expressivamente sua quantidade de transações: 90,6% na comparação semestral em relação ao mesmo período de 2023.
Fonte: Metrópoles