A Petrobras vai investir US$ 3 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial até 2029. Segundo o plano estratégico da companhia para o próximo quinquênio, a petroleira estatal planeja a perfuração de 15 poços na região que compreende a costa norte do Brasil.
As atividades exploratórias são a 1ª fase de investigação em uma bacia e busca avaliar a comercialidade das reservas em determinado campo. Se isso for confirmado, a empresa parte para a fase de produção. Ao todo, a estatal reservou US$ 7,9 bilhões para projetos de exploração.
A Margem Equatorial, vista como a nova fronteira energética da Petrobras, receberá 38% do montante destinado para exploração. As bacias nas regiões Sul e Sudeste vão receber 48% do investimento total, enquanto projetos em terra e no exterior terão 22% do montante.
A companhia projeta a perfuração de 51 novos poços até 2029.
A Petrobras iniciou a exploração da Margem Equatorial no final do ano passado. A petroleira recebeu autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para perfurar dois poços no bloco Potiguar.
A estatal ainda mira uma operação exploratória no bloco Foz do Amazonas, o mais próximo da Guiana, que já tem explorado grandes reservas de petróleo na região. O Ibama ainda não autorizou a Petrobras a perfurar nesse bloco.
A Margem Equatorial compreende toda a faixa litorânea ao Norte do país. Tem esse nome por estar próxima da Linha do Equador. Começa na Guiana e se estende até o Rio Grande do Norte. A porção brasileira é dividida em cinco bacias sedimentares, que juntas têm 42 blocos. São elas:
– Foz do Amazonas, localizada nos Estados do Amapá e do Pará;
– Pará-Maranhão, localizada no Pará e no Maranhão;
– Barreirinhas, localizada no Maranhão;
– Ceará, localizada no Piauí e Ceará;
– Potiguar, localizada no Rio Grande do Norte.
Fonte: Poder360