ARACAJU/SE, 22 de maio de 2025 , 6:18:18

Preço de aluguel sobe até 30% em 12 meses; veja capitais que tiveram maior aumento

 

O valor médio da locação residencial subiu 1,25% nos quatro primeiros meses de 2025. No mesmo período, o IPCA, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), registrou uma inflação ao consumidor de 0,43%.

Aracaju, Teresina e Cuiabá foram as capitais que puxaram o índice para cima no trimestre, com aumentos no período de 2,84%, 2,46% e 2,40%, respectivamente. As informações foram obtidas com base nos dados de anúncios de apartamentos prontos nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Locação Residencial para abril de 2025.

São Paulo, apesar de ser a capital com o metro quadrado mais caro, teve uma variação positiva de apenas 1,04% no mês de abril. Com isso, o metro quadrado na cidade passa a custar R$ 60,45.

Análise nos últimos 12 meses

Paula Reis, economista do DataZAP, afirma que, para analisar o aumento dos aluguéis, é recomendável observar a variação acumulada nos últimos 12 meses, para evitar distorções da sazonalidade.

“Nesse período [últimos 12 meses], o aluguel residencial acumulou uma valorização média de 12,77%, superando indicadores importantes de inflação, como o IPCA, de 5,53%”, afirma. Considerando isso, Teresina (13,95%) e Cuiabá (13,71%) de fato apresentaram crescimento significativo dos aluguéis, que pode ter sido impulsionado por fatores como o crescimento da economia local, a recuperação do mercado de trabalho e o aumento da busca por imóveis para locação.

Já Aracaju, apesar de registrar aumento nos aluguéis, apresentou uma valorização acumulada de 4,77%, abaixo da inflação oficial e dos principais índices de preços, indicando uma valorização mais moderada.

Com isso, as capitais que lideram o ranking dos maiores aumentos do aluguel por metro quadrado foram Salvador, Porto Alegre e Campo Grande.

Ranking da valorização do aluguel residencial nos últimos 12 meses

  1. Salvador — 30,46%
  2. Porto Alegre — 24,22%
  3. Campo Grande — 22,75%
  4. Belém — 17,95%
  5. Fortaleza — 17,00%
  6. Manaus — 16,09%
  7. Belo Horizonte — 15,73%
  8. Recife — 14,05%
  9. Teresina — 13,95%
  10. Cuiabá — 13,71%
  11. João Pessoa — 13,01%
  12. Natal — 12,57%
  13. São Paulo — 11,93%
  14. Curitiba — 11,29%
  15. São Luís — 9,89%
  16. Rio de Janeiro — 9,69%
  17. Maceió — 9,35%
  18. Florianópolis — 9,00%
  19. Goiânia — 8,96%
  20. Vitória — 8,00%
  21. Aracaju — 4,77%
  22. Brasília — 2,38%

Fonte: Exame.

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