O agronegócio brasileiro garantiu o recorde da safra mundial de soja em 2023 — mesmo ano em que dois dos três dos maiores países produtores registraram quebra da colheita. Os dados são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A safra mundial de soja fechou de 2023 em 375 milhões de toneladas, de acordo com o USDA. O resultado é o maior da história e representa um crescimento de 4% sobre o ciclo anterior. Assim, por volta de 15 milhões de toneladas extras foram colhidas.
O resultado poderia ter sido ainda melhor. A colheita no Brasil, por exemplo, cresceu 23% — e o país é o maior produtor da cultura no planeta. A agricultura local gerou um extra de 30 milhões de toneladas.
Peso da safra brasileira de soja
Sozinha, a marca brasileira foi suficiente para compensar as perdas de todas as nações que tiveram redução da colheita. A quebra ocorreu em 13 países — somados, eles perderam 27 milhões de toneladas. Essa lista inclui Estados Unidos e Argentina, segundo e terceiro maiores produtores mundiais, respectivamente.
No caso argentino, a redução chegou a 43%. A queda fechou em 25 milhões de toneladas — a mais drástica do ano. A colheita norte-americana, por sua vez, caiu 4% — uma perda de 5 milhões de toneladas.
Colheita no Brasil
No Brasil, três estados lideraram o plantio da cultura. São eles: Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Em conjunto, eles responderam por 55% da produção do país.
Os agricultores mato-grossenses colheram pouco mais de 41 milhões de toneladas, ou seja, 26% da produção nacional. Os paranaenses aparecem em seguida, com 24 milhões de toneladas. E a safra gaúcha de soja fechou em cerca de 22 milhões de toneladas, de acordo com os registros do USDA.
Fonte: Revista Oeste