Mais três brasileiros entraram no 36º ranking anual da Forbes das pessoas mais ricas do planeta. Pedro Franceschi, de 25 anos, e Henrique Dubugras, de 26 anos (US$ 1,5 bilhão cada – R$ 6,9 bilhões), da fintech Brex, Sasson Dayan e sua família, do banco Daycoval (US$ 1,3 bilhão – R$ 6 bilhões). Ao todo, são 62 nomes indivíduos ou famílias do Brasil que acumulam fortunas acima de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,6 bilhões na cotação de hoje).
O brasileiro mais bem colocado na lista é Jorge Paulo Lemann (US$ 15,4 bilhões – R$ 71,6 bilhões), que ultrapassou Eduardo Saverin (US$ 10,6 – R$ 49,2 bilhões). Lemann é acionista controlador da da gigante cervejeira AB Inbev, além de deter participações em conglomerados internacionais.
Franceschi e Dubugras detêm uma participação de 28% na fintech Brex, o que lhes dá cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 7 bilhões) cada. A startup tem sede em São Francisco e busca revolucionar a indústria de cartões de crédito corporativos. Em janeiro, a empresa levantou US$ 300 milhões (R$ 1,4 bilhão) em uma rodada de financiamento liderada pelas empresas de investimento Greenoaks Capital e TCV, o que lhe garantiu uma avaliação de mercado de US$ 12,3 bilhões (R$ 57,8 bilhões).
A Forbes usou os preços das ações e as taxas de câmbio em 11 de março de 2022 para calcular os patrimônios líquidos.
Veja abaixo o ranking dos dez brasileiros mais ricos:
- Jorge Paulo Lemann e família (Ambev): US$ 15,4 bilhões
- Eduardo Saverin (Facebook): US$ 10,6 bilhões
- Marcelo Hermann Telles (Ambev): US$ 10,3 bilhões
- Jorge Moll Filho e família (Rede D’Or): US$ 9,8 bilhões
- Carlos Alberto Sicupira e família (Ambev): US$ 8,5 bilhões
- Irmãos Safra (banco Safra): US$ 7,7 bilhões
- Lucia Maggi e família (Amaggi, de soja e outras commodities): US$ 6,9 bilhões
- André Esteves (banco BTG Pactual): US$ 5,8 bilhões
- Alexandre Behring (3G Capital): US$ 5,1 bilhões
- Luciano Hang (Havan): US$ 4,8 bilhões
Bilionários 2022
A lista da Forbes tem 2.668 bilionários, 87 a menos do que há um ano. Eles valem US$ 12,7 trilhões – US$ 400 bilhões a menos do que em 2021. As quedas mais dramáticas aconteceram na Rússia, onde há 34 bilionários a menos do que no ano passado após a invasão da Ucrânia por Vladimir Putin, e na China, onde uma repressão governamental a empresas de tecnologia resultou em menos 87 bilionários chineses.
Ainda assim, a Forbes encontrou mais de 1.000 bilionários ainda mais ricos do que eram há um ano. E 236 recém-chegados se tornaram bilionários no ano passado, incluindo os primeiros de Barbados, Bulgária, Estônia e Uruguai. Os Estados Unidos ainda lideram o mundo, com 735 bilionários, que somam US$ 4,7 trilhões, incluindo Elon Musk, líder da lista de bilionários do mundo pela primeira vez. A China (incluindo Macau e Hong Kong) continua em segundo lugar, com 607 bilionários no valor coletivo de US$ 2,3 trilhões.
Fonte: Forbes