O aumento nas tarifas de energia elétrica já é esperado para os próximos meses. De acordo com analistas, o acionamento das bandeiras amarela e vermelha, que adicionam encargos extras nas contas de luz, pode ocorrer a partir de maio e seguir até novembro deste ano.
Nos períodos mais críticos, entre julho e outubro, as tarifas podem atingir os níveis mais altos, com a bandeira vermelha no patamar 1 ou 2, elevando ainda mais o custo para o consumidor.
A motivação para esse aumento nas tarifas, conforme especialistas, está relacionada à previsão de que as chuvas, que ajudaram a manter a bandeira verde nas contas de luz neste verão, possam se tornar escassas nas próximas semanas, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Caso a quantidade de chuvas permaneça abaixo do esperado, a necessidade de acionar termelétricas e outras usinas mais caras para complementar a geração de energia das hidrelétricas pode levar ao acionamento das bandeiras tarifárias mais altas.
Além disso, a medição do risco, conhecida como GSF (Garantia Física do Sistema), também pesa nessa decisão. Atualmente, as tarifas adicionais são as seguintes:
– Bandeira verde: sem tarifa adicional.
– Bandeira amarela: acréscimo de R$ 1,885 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
– Bandeira vermelha – patamar 1: acréscimo de R$ 4,463 para cada 100 kWh consumidos.
– Bandeira vermelha – patamar 2: acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 kWh consumidos.
Os aumentos são definidos mensalmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com base na necessidade de ajustar a produção de energia em função da escassez de recursos hídricos e da geração mais cara das termelétricas.
Fonte: Conexão Política