Divulgado recentemente pela Times Higher Education, o ranking “Global Employability University Rankings & Survey (GEURS)” 2026 trouxe boas notícias para o Brasil. Três universidades nacionais conquistaram destaque entre as mais valorizadas por empregadores de todo o mundo.
O resultado reforça o prestígio da formação acadêmica brasileira no cenário internacional.
A pesquisa, que analisou a percepção de 12.350 empregadores em 32 países, reuniu 119.967 votos para compor a lista das 250 instituições com a melhor reputação de empregabilidade. O resultado mostra que, embora os Estados Unidos e o Reino Unido continuem dominando o topo, a América Latina avança e ganha cada vez mais espaço na preferência global.
A Universidade de São Paulo (USP) foi uma das representantes brasileiras escolhidas. O destaque reforça não apenas sua tradição acadêmica, mas também o reconhecimento de sua excelência na formação de profissionais competitivos para o mercado mundial.
O que mede o GEURS 2026
Mais do que prestígio, o GEURS 2026 testa a prontidão para o trabalho. Assim, os empregadores avaliam desde habilidades comportamentais até o preparo técnico.
A pesquisa também mensura a capacidade de pesquisa, o foco em carreira, o desempenho digital, a excelência acadêmica e o internacionalismo. Confira os critérios de avaliação:
– Desenvolvimento de “soft skills” — resiliência, confiança, motivação e comunicação
– Especialização e capacitação para pesquisa
– Foco em carreira e apoio à empregabilidade
– Desempenho na área digital
– Excelência acadêmica.
– Internacionalismo.
Candidatos atentos a essas frentes ampliam a empregabilidade, e empresas ajustam estratégias de atração nas universidades melhor avaliadas.
Brasil em foco
As três universidades brasileiras destacadas foram a Universidade de São Paulo (USP), em 80º lugar, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 215º, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 239º.
Já no topo da lista das melhores, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), a Universidade Stanford (EUA) e o Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) se destacam, seguidos pela Universidade de Cambridge (Reino Unido) e pela Universidade de Oxford (Reino Unido).
Assim, o GEURS 2026 opera como bússola tanto para quem forma quanto para quem contrata. Portanto, o desafio brasileiro envolve escalar boas práticas e consolidar resultados a longo prazo.
Presença latino-americana
Na América Latina, figuram mais oito universidades além das brasileiras listadas, elevando a presença regional a 11 instituições. Veja quais são elas:
– 63º lugar – Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (México);
– 123º lugar – Universidade Nacional Autônoma do México;
– 162º lugar – Universidade do Chile;
– 165º lugar – Universidade de Buenos Aires (Argentina);
– 206º lugar – Pontifícia Universidade Católica do Chile;
– 211º lugar – Universidade de Los Andes (Colômbia);
– 220º lugar – Instituto Tecnológico Autônomo do México;
– 243º lugar – Universidade Adolfo Ibáñez (Chile).
Com o levantamento, estudantes e empregadores encontram um mapa confiável para decisões de formação, parceria e recrutamento qualificado.
Fonte: Capitalist





