ARACAJU/SE, 12 de março de 2025 , 4:39:35

Ligas acadêmicas reúnem universitários para aprofundar estudos e projetos

 

Os cursos de faculdades e universidades estão promovendo cada vez mais projetos e iniciativas de integração e serviço à sociedade, através de grupos formados pelos próprios estudantes. Entre esses grupos, estão as chamadas ligas acadêmicas, formadas para aprofundar os estudos, pesquisas e práticas em uma determinada área ou especialidade, em complemento ao modelo curricular oficial de cada curso. Apenas na Universidade Tiradentes (Unit), são mais de 50 ligas acadêmicas que congregam cerca de 700 alunos em suas atividades.

Embora estejam presentes em todas as áreas do conhecimento, as ligas são maciçamente concentradas nos em cursos da área de Saúde, como Medicina, Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia, entre outros. Cada uma delas abrange uma determinada área de atuação destas carreiras, como medicina legal, enfermagem forense, pediatria, oncologia, cardiologia, esportes e outras.

“Os alunos escolhem a temática da Liga de acordo com o que eles pretendem já exercer depois de formados, e aqui elas tomam esse direcionamento. Eles passam alguns meses e até anos se dedicando a estudar especificamente assuntos relacionados com o que ele pretende ser no futuro. A liga acaba sendo uma oportunidade de cada aluno se aprofundar em assuntos relacionados à especialidade que quer seguir logo após a formatura”, define o coordenador de Extensão da Unit, professor Geraldo Calazans.

Em geral, as ligas são grupos independentes e autônomos formados pelos próprios estudantes, que aqui chamados de “ligantes”, e têm pelo menos um professor como orientador responsável. Os ligantes integram as comissões organizadoras de cada uma delas, com cargos de presidência, vice-presidência e diretorias de áreas como financeiro, pesquisa, extensão, acadêmico, eventos, marketing, etc. As ligas ainda dispõem de estatutos, gestões e organizações próprias, contando com o apoio da universidade na cessão das estruturas e na orientação e divulgação das atividades extracurriculares.

Calazans explica que esses estatutos são avaliados e aprovados anualmente pela área de Extensão da universidade, devendo apresentar as atribuições da liga, a composição dos ligantes e o planejamento das ações a serem executadas por ela durante o período, incluindo eventos, capacitações e outras atividades de extensão, que precisam ser orientadas e validadas por um professor do curso. “Em sendo aprovados, a gente certifica esses ligantes, porque eles são os executores dessas atividades. E ao final desse período de um ano, é entregue um relatório onde essas atividades são avaliadas e, mediante isso, a emissão dos certificados de extensão, que são importantíssimos para os alunos, principalmente na questão das residências médicas”, destaca.

Fonte: Asscom Unit

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