Por Cláudia Lemos
A entrevistada da semana é Danielle Garcia, a Delegada Danielle, candidata do MDB à Prefeitura de Aracaju. Ela se define como uma delegada de polícia com experiência em gestão pública e que está preparada para cuidar de Aracaju com coragem, transparência, diálogo e honestidade. No âmbito da segurança pública, Danielle tem planos de integrar as diversas áreas para uma maior efetividade do trabalho desenvolvido. Diz que não aceitou ser vice na chapa de Luiz Roberto por acreditar que neste momento pode contribuir muito mais para Aracaju como prefeita. Para a saúde os planos são ambiciosos: quero trabalhar para promover a saúde da população com foco em qualidade de vida e saúde integral, zerar a fila de exames, profissionalizar, informatizar e despartidarizar a gestão da saúde, adequar a rede de atenção à saúde para a transição demográfica que vivemos, além de ampliar a rede de proteção e promoção de grupos vulneráveis e combater a miséria e a fome. Confira a entrevista a seguir:
Correio de Sergipe e Portal AJN1 – Quem é Danielle Garcia (onde nasceu, quem são seus pais, filhos…)?
Danielle Garcia – Eu sou uma aracajuana, filha do comerciante Rosival e da professora Dilma, mãe de Maria e esposa de Ricardo. Graduada em Direito e mestre em Direito Público pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Hoje, delegada de polícia e candidata a prefeita de Aracaju, uma mulher que se dedica muito para conseguir o que quer e acredita, uma pessoa de muita força e coragem para gerir a nossa cidade.
CS/AJN1 – O que a motiva a ser prefeita de Aracaju?
DG – Eu quero ser a próxima prefeita de Aracaju para fazer uma gestão com princípios como a diversidade e a intersetorialidade. Quero montar uma equipe que vai se empenhar para entregar com agilidade as mudanças que a nossa gente precisa, com uma gestão que ousará diluir a hierarquia, transformando as tradicionais lógicas de poder ao incluir diversos setores da sociedade no processo de decisão e execução das políticas públicas sempre com ética e transparência. As pessoas serão o centro da minha futura gestão.
CS/AJN1 – Qual a sua avaliação da administração Edvaldo Nogueira?
DG – Edvaldo teve 16 anos para trabalhar por Aracaju e, mesmo assim, alguns problemas persistem, como a questão do acesso aos serviços de saúde, educação e assistência social, os problemas do nosso sistema de transporte público e tantos outros temas sensíveis para a população aracajuana. Ele cumpriu a sua missão esses anos todos e agora é o momento de ter uma mulher na Prefeitura de Aracaju, um outro modelo de gestão e outras propostas de desenvolvimento.
CS//AJN1 – A senhora é do bloco governista. Houve muita especulação de a senhora vir a ser vice na chapa de Luiz Roberto. Esse convite lhe foi feito? A senhora chegou a cogitar essa possibilidade?
DG – O convite para ser vice de Luiz Roberto aconteceu sim, de forma pública até. Achei normal porque a escolha do candidato a vice-prefeito é um processo natural dentro de uma eleição municipal. Ele me procurou porque, entre tantas candidaturas femininas, ele queria uma mulher para equilibrar a sua chapa, além de saber da minha história, da minha personalidade e da minha capacidade. Como eu já falei diversas vezes, não aceitei porque acredito que neste momento eu posso contribuir muito mais para Aracaju colocando meu nome à disposição do nosso povo. Eu tenho coragem e capacidade de gerir a cidade, e isso me motiva a seguir em frente.
CS/AJN1 – O que destaca a candidata Danielle Garcia dos demais concorrentes?
DG – Eu sou uma mulher de muita força, coragem e disposição para fazer uma boa gestão na Prefeitura de Aracaju. Uma delegada de polícia com experiência em gestão pública e que está preparada para cuidar dessa cidade com coragem, transparência, diálogo e honestidade.
CS/AJN1 – Pesquisas recentes de intenção de voto mostram um crescimento de sua candidatura. Como a senhora avalia o cenário atual?
DG – Os resultados dessas pesquisas e o carinho que nós temos recebido nas ruas e avenidas na nossa cidade têm nos deixado ainda mais felizes e motivados a prosseguir nessa caminhada. Esses fatores confirmam que, independente das grandes campanhas, o povo aracajuano sabe escolher os seus gestores e já entendeu que a Prefeitura precisa ser gerida por uma delegada a partir de 2025.
CS/AJN1 – O que fazer para melhorar a segurança do aracajuano? Como será a atuação da Guarda Municipal numa eventual gestão Danielle Garcia?
DG – Eu tenho falado muito sobre a integração da Guarda Municipal de Aracaju com as Forças de Segurança do Estado para desempenhar um trabalho de cooperação mútua em prol dos aracajuanos. Estamos falando em integração das diversas áreas para uma maior efetividade do trabalho desenvolvido.
CSAJN1 – Quais seus planos para melhorar a saúde pública em Aracaju?
DG – Eu quero trabalhar para promover a saúde da população com foco em qualidade de vida e saúde integral, zerar a fila de exames, profissionalizar, informatizar e despartidarizar a gestão da saúde, adequar a rede de atenção à saúde para a transição demográfica que vivemos, além de ampliar a rede de proteção e promoção de grupos vulneráveis e combater a miséria e a fome.
CS/AJN1 – Com base em planejamento estratégico, quais os principais projetos para a educação pública na capital?
DG – Na educação, nós iremos oferecer educação de qualidade para todos e todas, valorizar os profissionais da educação, zerar a fila de creches, além de garantir a alfabetização na idade certa, promover a educação inclusiva de forma plena e eficaz, ampliar o acesso à educação integral e implantar a educação para empreender e inovar.
CS//AJN1 – A senhora é servidora pública. Quais seus planos para os servidores do município de Aracaju?
DG – As pessoas serão a prioridade da minha gestão, sejam eles os destinatários das políticas públicas ou os nossos servidores públicos. Vamos trabalhar para garantir a valorização e capacitação dos servidores e das servidoras, estimulando o diálogo permanente, criando o Programa de Desenvolvimento dos Servidores e Servidoras.
CS/AJN1 Uma queixa recorrente diz respeito a situação do centro comercial de Aracaju. Quais planos a senhora tem para a região central da Capital?
DG A região Central de Aracaju é reflexo de uma dicotomia. Ao mesmo tempo em que concentra a renda, gestão e investimento, tem um Centro abandonado por décadas. O centro de Aracaju é o coração pulsante da nossa história, da nossa economia e da nossa cultura. Vamos juntos revitalizar esse espaço tão importante, mantendo viva a tradição e construindo um futuro melhor para todos. Para a revitalização, vamos construir novos calçadões e calçadas mais largas nas ruas principais, reforma e modernização dos casarões históricos, como o da Fonseca, Casa de Zé Peixe, Igreja do São Salvador e o Edifício Danuza, além da reforma e modernização dos Mercados.
CS/AJN1 – Com relação ao meio ambiente, como fazer de Aracaju uma cidade sustentável, já pensando no futuro das próximas gerações?
DG – A preservação ambiental é algo que precisa, sim, de atenção do poder público. E isso será, sim, priorizado em nossa gestão. Tanto que o nosso Plano de Governo contempla o tema, apontando diversas ações. Vamos implementar o Sustentaju, um programa de sustentabilidade para a cidade que, de forma transversal e integrada terá ações nas diversas secretarias. Por meio dele vamos promover o fomento às hortas urbanas; o IPTU Verde; a eficiência energética em prédios públicos; política menos papel na administração pública; educação ambiental e climática nas escolas. Implementar o Reciclaju, promover a recuperação dos vales dos rios e córregos, criar o Centro de Conservação, Pesquisa e Vivências dos Manguezais, o Parque de Experiências das Mangabeiras. Também vamos criar um novo Parque da Cidade na Zona de Expansão. E para coibir os crimes ambientais, será implementado um grupamento da Guarda Municipal especializado na área ambiental para atuar na proteção da biodiversidade e monitoramento das áreas de turismo e esporte em ecossistemas fechados. Estaremos em contato permanente com especialistas para a adoção de outras medidas necessárias para preservar o nosso meio ambiente.
CS/AJN1 – No segmento do turismo, qual a principal estratégia para consolidar Aracaju como um dos principais destinos do Nordeste?
DG Aracaju é uma cidade com um potencial turístico muito importante e que precisa ser melhor aproveitado para o crescimento da cidade, por isso temos propostas que incluem a promoção e qualificação do ecossistema do turismo, valorizando os nossos pontos turísticos e divulgando a cidade no cenário nacional.
CS/AJN1 – Falando sobre mobilidade, um dos principais problemas enfrentados pelos aracajuanos são os grandes congestionamentos em horários de pico. A senhora tem proposta para melhorar o trânsito da capital sergipana?
DG – Aracaju é uma cidade pequena mas que enfrenta problemas históricos de mobilidade urbana. Vamos trabalhar para garantir a melhoria e a eficiência do transporte público de massa, além de melhorar a infraestrutura das vias para melhorar a mobilidade e garantir a acessibilidade para toda a população aracajuana.
CS//AJN1 – Com relação a licitação do transporte público. A senhora tem acompanhando essa questão? Assumindo a prefeitura em dezembro próximo, pretende dar continuidade a esse processo
DG – Tenho visto, sim, toda a situação da licitação do transporte em Aracaju. É algo que chegar a ser preocupante. Em todas as visitas, caminhadas, tenho ouvido das pessoas a necessidade de um transporte que ofereça o mínimo de qualidade. Que o veículo não quebre, que a porta não caia, que seja seguro, sem assédio, que o ônibus não pegue fogo como vimos recentemente. Então, vejo o transporte público como uma das principais demandas da população, e é essencial que o processo de licitação seja conduzido com total transparência e compromisso com a qualidade dos serviços oferecidos. No meu eventual governo, o foco será sempre garantir que os cidadãos tenham acesso a um transporte eficiente, seguro, acessível e de qualidade.
