Uma pesquisa recente da Universidade de Oxford destaca o Brasil como o sexto país que mais adota o trabalho remoto globalmente. O estudo, realizado entre 2024 e 2025, analisa as tendências de arranjos desse regime laboral ao redor do mundo e revela o impacto das culturas locais na escolha de modelos de trabalho.
O levantamento reflete ainda como as diferenças culturais influenciam a escolha entre o trabalho remoto, presencial ou híbrido. Culturas mais individualistas tendem a favorecer o trabalho em casa, enquanto as mais colaborativas preferem a interação presencial.
10 países mais adeptos do trabalho remoto
O Canadá lidera o ranking, com trabalhadores que dedicam mais horas ao trabalho remoto, com uma média de um dia e cinco horas de home office semanalmente.
Em seguida, vêm os países Reino Unido, Finlândia e Estados Unidos, também com uma presença significativa e o mesmo tempo de dedicação. Já a média semanal de trabalho remoto no Brasil é de um dia, duas horas e 24 minutos.
Confira o ranking completo com os dez países mais adeptos do trabalho remoto:
- 1º. Canadá – 1 dia e 5h24;
- 2º. Reino Unido – 1 dia e 4h48;
- 3º. Finlândia – 1 dia e 4h12;
- 4º. Estados Unidos – 1 dia e 3h36;
- 4º. Alemanha – 1 dia e 3h36;
- 4º. Índia – 1 dia e 3h36;
- 5º. Irlanda – 1 dia e 3h;
- 5º. Portugal – 1 dia e 3h;
- 5º. Nigéria – 1 dia e 3h;
- 6º. Brasil – 1 dia e 2h24.
A pesquisa também ressalta a influência da cultura local nas escolhas dos arranjos de trabalho. Em países onde o trabalho remoto é amplamente adotado, observa-se uma preferência por ambientes de trabalho que respeitem a autonomia individual. Já em nações com culturas mais afetuosas e próximas, há uma tendência a favorecer as interações presenciais.
Portanto, o estudo da Universidade de Oxford evidencia que o Brasil está bem posicionado no cenário global do trabalho remoto. A pesquisa sublinha ainda a importância de considerar fatores culturais ao analisar preferências por diferentes modelos de trabalho, além de destacar a complexidade e as nuances do ambiente profissional moderno.
Fonte: Capitalist