Contar milhões de pessoas nunca é uma tarefa fácil, mas de acordo com as Nações Unidas, a Índia agora tem mais pessoas do que a China, uma mudança histórica na demografia global que aconteceu no final de abril.
A maior parte do mundo cresceu com a China detendo o título de país mais populoso do mundo, mas décadas de políticas restritivas que limitam as famílias a um filho diminuíram drasticamente a taxa de natalidade da China, permitindo que a Índia avançasse.
Mas ter um número de funcionários no topo das paradas não é necessariamente um título cobiçado pela maioria dos países.
Alguns anos atrás, o primeiro-ministro Narendra Modi expressou preocupação com a “explosão populacional” da Índia e elogiou as famílias que consideraram cuidadosamente o impacto de mais bebês – nelas mesmas e na nação.
“Na Índia do século 21, a capacidade de realizar sonhos começa com uma pessoa, começa com uma família. Se a população não for educada, não for saudável, nem a casa nem o país poderão ser felizes”, disse Modi.
Então, como a população da Índia ficou tão grande e quanto tempo isso vai durar?
A CNN analisou os dados do World Population Prospects da ONU e conversou com especialistas para aprofundar os números das manchetes nos detalhes em torno da mudança demográfica da Índia.
Como a Índia ficou tão grande?
Não surpreendentemente, a fertilidade é a chave para entender o que impulsiona a ascensão ou queda da população de um país. É comumente aceito que a taxa média de fertilidade de um país – filhos por mulher – deve ser de 2,1 para que a população se sustente – e ainda mais para crescer.
Na década de 1960, quando os avós de hoje estavam tendo filhos, a taxa de fertilidade da Índia era de 6, aproximadamente a mesma taxa de alguns países africanos agora.
Mas, de acordo com o governo, a taxa de fertilidade total da Índia caiu para 2,0 no último período de avaliação nacional de 2019 a 2021, abaixo de 3,4 de 1992 a 1993. impulso”.
“Quando a taxa de fertilidade cai, a população continua a crescer por várias décadas. E isso ocorre porque coortes mais jovens e grandes ainda estão chegando à idade em que se tornam pais”, disse Frank Swiaczny, pesquisador sênior do Instituto Federal de Pesquisa Populacional.
FONTE: CNN BRASIL