O passaporte mais forte do mundo é o da Irlanda, segundo os dados do Nomad Passport Index 2025, divulgado pela Nomad Capitalist. Na prática, isso significa que os viajantes com esse passaporte têm maior possibilidade de entrar em diversos países e melhores condições de estadia. O documento brasileiro está entre os 50 mais fortes do mundo.
Segundo o estudo, mudanças na mobilidade global, tributação e percepção internacional geraram o resultado deste ano.
A Irlanda retomou o primeiro lugar nesta última edição, ultrapassando a Suíça em uma disputa contínua para ver quem oferece o melhor documento para seus cidadãos.
Já a Grécia teve um dos melhores desempenhos do ano, subindo quatro posições e empatando em segundo lugar com a Suíça. O levantamento destaca que a crescente proeminência nas discussões sobre migração, investimento e impostos da União Europeia (UE), junto com a expansão e simplificação de seus programas de incentivos fiscais, aumentou significativamente o apelo entre os cidadãos globais em relação à Grécia no período.
Portugal, Malta e Itália completam o top 5, com destaque para a subida do país mediterrâneo do 14º lugar no ano passado para o 5º nesta edição e divide a posição com a Itália. Isso aconteceu devido ao interesse renovado em seu regime tributário não domiciliar.
O passaporte do Brasil, por sua vez, ficou em 43º lugar, empatado com a Argentina.
Vale lembrar que o índice é calculado com base em cinco fatores: viagens sem visto, sistema tributário, percepção internacional, possibilidade de manter dupla cidadania, liberdade (individual, imprensa, serviço militar, entre outros).
A partir desses dados, cada país recebe uma pontuação entre 10 e 50 pontos, sendo que o critério de viagens sem visto tem o maior peso na avaliação.
Fonte: InfoMoney
