ARACAJU/SE, 22 de outubro de 2024 , 18:41:29

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Costa Rica oferece asilo político a María Corina Machado e Edmundo González, principais líderes da oposição na Venezuela

 

O ministro das Relações Exteriores da Costa Rica, Arnoldo André Tinoco, disse, nessa terça-feira (30), que o governo do país está preparado para conceder asilo político à líder da oposição venezuelana María Corina Machado e ao candidato presidencial Edmundo González.

“A Costa Rica concede asilo político a María Corina Machado e Edmundo González, bem como às pessoas que sofrem perseguição política na Venezuela, especialmente aquelas que estão sob a proteção da Embaixada da Argentina em Caracas”, disse o ministro em um vídeo publicado no X.

A líder opositora, María Corina Machado, por sua vez, agradeceu o convite do ministro da Costa Rica e afirmou que continuará na Venezuela pois sua “responsabilidade é continuar esta luta ao lado do povo”.

“Aprecio a generosa hospitalidade do governo da Costa Rica em reação à repressão brutal do regime de Maduro contra os cidadãos que defendem os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho. Nossa prioridade é a proteção dos nossos colegas requerentes de asilo na Embaixada da Argentina. Minha responsabilidade é continuar esta luta ao lado do povo. Da Venezuela, obrigado ao querido povo e ao governo da Costa Rica”, escreveu Machado no X.

Presidente da Assembleia Nacional pediu prisão dos opositores

O presidente do Legislativo venezuelano e ex-chefe da campanha de Nicolás Maduro à presidência, Jorge Rodríguez, pediu, nessa terça-feira (30), a prisão da líder opositora María Corina Machado e do candidato Edmundo González Urrutia.

“O Ministério Público tem que atuar como está atuando não somente com os delinquentes (…) Seus chefes têm que ir presos, os que pagaram para eles. E quando digo chefes, me refiro não somente a María Corina Machado, que tem que ser presa, me refiro a Edmundo González Urrutia porque ele é chefe da conspiração fascista que querem impor na Venezuela”, disse Rodríguez, em sessão na Assembleia Nacional da Venezuela.

A declaração acontece em um dia em que opositores convocaram protestos contra o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que atribui a Maduro, com mais de 51% dos votos, a vitória das eleições do último domingo (28). Segundo a coalizão de González, ele foi o ganhador das eleições, com cerca de 70% dos sufrágios.

A oposição e a comunidade internacional pedem a publicação das atas com a totalização dos resultados que são impressas pelas urnas ao final do dia de votação, e que ainda não foram divulgadas pelo CNE.

Fonte: CNN Brasil

 

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