ARACAJU/SE, 24 de outubro de 2024 , 19:28:19

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Covid-19: regras de viagem para os 5 países preferidos dos brasileiros

 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o planeta já foram aplicadas mais de 4,4 bilhões de doses da vacina contra a covid-19. Na medida em que a imunização no mundo avança, mais países voltam a abrir suas fronteiras para turistas estrangeiros.

Atualmente, há mais de 100 países em que passageiros do Brasil podem entrar como turista, respeitando algumas restrições. O Ministério das Relações Exteriores disponibiliza um guia com as informações sobre os protocolos para brasileiros entrarem em mais de 30 países.

Antes de viajar, a orientação é baixar o aplicativo ConecteSUS, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. Nele você consegue obter um certificado de vacinação, que pode ser baixado na versão em inglês e espanhol. O documento só é emitido após o esquema completo de vacinação – com duas doses ou dose única. Caso já tomou e não aparecem as informações, procure a unidade de saúde onde se vacinou.

Na Europa, por enquanto, somente a França permite a entrada de brasileiros sem quarentena, desde que vacinados contra o coronavírus com imunizantes aprovados pela Agência Europeia de Medicamentos. Outros países, como os Estados Unidos, ainda mantêm restrições à entrada de turistas oriundos do Brasil.

EXAME elaborou uma lista com as regras sanitárias dos cinco países mais procurados por turistas brasileiros na plataforma de viagens Decolar.

Estados Unidos

O Brasil está na lista de países em que a entrada é proibida a estrangeiros que estiveram nos 14 dias anteriores à chegada aos Estados Unidos. Esse impedimento não se aplica a cidadãos americanos, residentes permanentes e alguns casos especiais, como portadores de vistos diplomáticos e oficiais. Uma opção é viajar a algum país do Caribe, como o México, permanecer por duas semanas e depois viajar aos Estados Unidos.

México

O México não adotou restrição a voos ou a passageiros procedentes do Brasil. O tráfego aéreo mexicano segue operando normalmente.

França

No meio de julho a França liberou a entrada de brasileiros desde que estejam vacinados com uma das vacinas liberadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Na lista estão os imunizantes da Pfizer e da Janssen.

A Coronavac ainda não teve o aval europeu. A vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela Sinovac, já foi aprovada pela OMS e está em fase final de análise pela agência reguladora europeia.

A vacina da AstraZeneca aprovada na Europa tem o nome de Vaxzevria e é fabricada por laboratórios europeus. Já a chamada Covishield, aplicada no Brasil, é fabricada na Índia. Apesar de serem produzidas da mesma forma, a Agência Europeia não reconhece o imunizante proveniente da Ásia para autorizar a entrada livre.

Para viajantes não vacinados por imunizante homologado pela EMA, é necessária a comprovação de motivo de força maior que justifique o seu deslocamento para a França. Esses passageiros devem apresentar ainda resultado negativo de teste PCR ou antigênico de menos de 48h e declaração de honra atestando não ter sintomas da covid-19.

Para quem não se vacinou, é obrigatório o cumprimento de quarentena de dez dias na chegada à França, submetida ao controle das autoridades policiais locais.

Portugal

Exige-se cumprimento de isolamento profilático por 14 dias após o ingresso em Portugal a passageiros de voos com origem inicial no Brasil, que tenham feito escala ou transitado em outros aeroportos, e aos passageiros de voos, independente da origem, que apresentem passaporte com registro de saída em território brasileiro nos 14 dias anteriores à chegada a Portugal. A regra não se aplica a residentes em Portugal, ou quem tem dupla cidadania de algum país da União Europeia.

República Dominicana

A turistas brasileiros é exigida a apresentação de teste PCR ou antígeno negativo, realizado no máximo 72 horas antes da chegada. Esta medida também se aplica a todos os passageiros do Brasil que chegam à República Dominicana de um terceiro país e àqueles que estiveram no Brasil há menos de 14 dias.

Fonte: Exame

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