O ex-empresário Christopher Luxon será o próximo primeiro-ministro da Nova Zelândia, após vencer uma eleição decisiva ontem (14).
Os eleitores se voltaram para uma mudança conservadora após seis anos de governo progressista, liderado principalmente por Jacinda Ardern.
O líder conservador recebeu uma salva de palmas ao chegar a um evento em Auckland. Ele foi acompanhado no palco pela esposa, Amanda, e pelos filhos, William e Olivia. Ele agradeceu às pessoas de todo o país.
“Vocês vieram para a esperança e votaram pela mudança”, disse. Seus apoiadores entoaram seu slogan de campanha, que prometia colocar o país “de volta nos trilhos”.
O atual primeiro-ministro, Chris Hipkins, que passou apenas nove meses no cargo depois de assumir o lugar de Ardern em janeiro, disse a apoiadores, na noite de ontem, que ligou para Luxon para admitir a derrota. Hipkins disse que não era o resultado que ele queria.
“Mas quero que vocês se orgulhem do que conquistamos nos últimos seis anos”, disse ele a apoiadores em um evento em Wellington.
Ardern renunciou inesperadamente ao cargo de primeira-ministra em janeiro, dizendo que não tinha “combustível suficiente” para fazer jus ao cargo. Ela venceu a última eleição de forma esmagadora, mas sua popularidade diminuiu à medida que as pessoas se cansaram das restrições da covid-19 e a inflação ameaçou a economia.
Sua saída deixou Hipkins, de 45 anos, no comando. Hipkins foi ministro da Educação e liderou a resposta à pandemia de coronavírus.
Os resultados preliminares mostraram o Partido Nacional de Luxon com cerca de 40% dos votos. Dado o sistema de votação proporcional na Nova Zelândia, esperava-se que Luxon, de 53 anos, formasse uma aliança com o partido libertário ACT.
Por sua vez, o Partido Trabalhista, liderado por Hipkins, parece ter obtido pouco mais de 25% dos votos, cerca de metade do que fez na eleição anterior, com Ardern no comando.
Fonte: Associated Press