O presidente da Rússia, Vladimir Putin, desembarca na Coreia do Norte nesta terça-feira (18) para uma visita de dois dias ao país asiático. As informações foram publicadas pela agência estatal russa Tass, nessa segunda-feira (17).
Essa será a primeira visita do presidente russo à nação asiática desde 2000. O encontro é realizado a convite do líder norte-coreano Kim Jong-un e tem o objetivo de fortalecer os laços militares entre os países.
Desde o início da guerra na Ucrânia, a Rússia destaca o aprofundamento de sua relação com a Coreia do Norte. Esta aproximação tem causado preocupações entre os Estados Unidos e seus aliados na Europa e na Ásia, especialmente diante de alegações de que o governo norte-coreano forneceu armas à Rússia para o conflito.
Em 29 de abril, um relatório da Organização de Nações Unidas (ONU) indicou que destroços de mísseis encontrados na Ucrânia eram de origem norte-coreana. Os projéteis teriam sido lançados pela Rússia em 2 de janeiro. O país asiático, no entanto, nega que esteja fornecendo armamentos.
A viagem de Putin é realizada nove meses depois da ida de Kim à Rússia. Em setembro de 2023, o líder norte-coreano e se encontrou com o presidente russo. Os líderes discutiram uma cooperação econômica e militar. Na ocasião, Kim afirmou que o seu país ofereceria “apoio total e incondicional à luta da Rússia para defender os seus interesses de segurança na luta contra o imperialismo”.
Vietnã
Depois de sua visita à Coreia do Norte, Putin viajará ao Vietnã nesta quarta-feira (19) e ficará no país até quinta-feira (20).
Segundo a Tass, o presidente russo se encontrará com as seguintes autoridades vietnamitas: Pham Minh (primeiro-ministro), To Lam (presidente), Nguyen Phú Trong (secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã) e Tran Thanh Man (presidente da Assembleia Nacional).
A agência de notícias russa disse que as autoridades discutirão sobre “a situação atual e as perspectivas de maior desenvolvimento da parceria estratégica entre a Rússia e o Vietnã nas áreas comercial e econômica, científica, tecnológica e humanitária”. Também trocarão “opiniões sobre as principais questões da agenda internacional e regional”.
Fonte: Poder360