Líderes do G7 estão muito preocupados com a situação na fronteira entre Israel e Líbano, de acordo com um rascunho do comunicado que deve ser divulgado após a cúpula do grupo desta semana, ao qual a agência Reuters teve acesso.
Além disso, ainda segundo o documento, as autoridades devem pontuar que endossam os esforços dos Estados Unidos para garantir cessar-fogo na Faixa de Gaza.
A declaração acrescenta que os líderes ocidentais reiteraram seu compromisso inabalável à solução de dois Estados para que israelenses e palestinos vivam em paz, lado a lado.
Além disso, eles pediram a Israel que se abstenha de uma ofensiva em grande escala contra a cidade de Rafah, no sul de Gaza, “em linha com suas obrigações sob a lei internacional”.
Quarenta foguetes lançados
Israel e Hezbollah têm trocado ataques nos últimos meses, elevando a tensão na fronteira com o Líbano.
Nesta quinta-feira (13), o Exército israelense disse que 40 foguetes foram disparados contra o norte de Israel e as Colinas de Golã ocupadas, causando ao menos dez incêndios.
O Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
O grupo afirmou que atingiu quartéis militares israelenses usando foguetes Katyusha e Falaq e usou drones. O Hezbollah destacou que atingiu as bases com os drones.
Ataque pelo segundo dia seguido
Os lançamentos desta quinta-feira ocorrem depois que mais de 200 foguetes foram disparados do Líbano para Israel na quarta-feira (12), de acordo com as FDI.
O Hezbollah assumiu a responsabilidade por alguns dos disparos de quarta, destacando que foram em resposta a um assassinato realizado pelas FDI no sul do Líbano.
O grupo armado confirmou, na terça-feira (11), a morte de Talib Sami Abdullah, conhecido como Abu Talib, e três outros combatentes. De acordo com a mídia libanesa e israelense, Talib era um líder proeminente no grupo.
As Forças de Defesa de Israel disseram, na quarta-feira, que haviam matado o membro do Hezbollah em um ataque aéreo na terça-feira.
Em uma declaração, os militares descreveram Talib Sami Abdullah como “um dos comandantes mais graduados do Hezbollah no sul do Líbano”, que eles alegam ter sido responsável por vários ataques contra civis israelenses ao longo de vários anos.
Fonte: Reuters
