ARACAJU/SE, 15 de fevereiro de 2025 , 18:12:51

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Google oficializa mudanças em diretrizes e extingue políticas de diversidade em contratações

 

O Google anunciou que não seguirá mais metas específicas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em suas contratações. A decisão segue o movimento de outras grandes empresas, como Amazon, Meta e Microsoft, que vêm descontinuando programas focados na ampliação da representatividade interna.

Em comunicado enviado aos funcionários, Fiona Cicconi, diretora de recursos humanos da Alphabet, afirmou que a empresa manterá equipes diversas, mas sem o objetivo de expandir esses índices. “Em 2020, estabelecemos metas ambiciosas de contratação e nos concentramos em expandir nossos escritórios fora da Califórnia e de Nova York para melhorar a representatividade. Mas, no futuro, não teremos mais essas metas”, disse Cicconi, segundo o Wall Street Journal.

Nos últimos anos, o Google investiu em políticas de inclusão. Em 2020, o presidente-executivo Sundar Pichai determinou que a empresa aumentasse em 30% o número de líderes vindos de grupos sub-representados até 2025. Dados do relatório de diversidade do Google indicam que, entre 2020 e 2024, a proporção de funcionários negros nos EUA subiu de 3,7% para 5,7%, enquanto a de latinos passou de 5,9% para 7,5%.

Agora, a empresa está revisando subsídios, treinamentos e iniciativas relacionadas ao DEI, considerando sua efetividade e o impacto sobre os negócios. Além disso, a Alphabet avalia mudanças para se adequar às novas diretrizes do governo de Donald Trump. “Como somos um contratante federal, nossas equipes também estão avaliando mudanças em nossos programas necessárias para cumprir decisões judiciais recentes e ordens executivas dos EUA sobre esse tema”, afirmou Cicconi.

Desde que reassumiu a presidência, Donald Trump revogou programas de diversidade e inclusão no governo federal, o que influenciou diretamente empresas que prestam serviços para órgãos públicos. Além do impacto regulatório, o movimento de recuo das políticas de DEI também é atribuído a pressões de consumidores e acionistas.

Fonte: Conexão Política

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