ARACAJU/SE, 25 de novembro de 2024 , 22:00:38

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Israel diz ter atacado sede da inteligência da organização terrorista Hezbollah, em Beirute

 

As Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram um ataque aéreo, nesta quinta-feira (3), contra a sede da inteligência do Hezbollah em Beirute, bem como contra o escritório de sua organização de mídia na mesma cidade.

A entidade informou em seu canal do Telegram que os caças da Força Aérea de Israel, sob a direção da inteligência militar, atacaram vários alvos de inteligência do Hezbollah. Entre eles, há várias infraestruturas e, segundo os militares israelenses, a sede atacada é o principal órgão de inteligência do Hezbollah.

A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) informou, nesta quinta-feira, que os bombardeios israelenses ocorreram na área de Dahieh, em Beirute, tendo como alvo os bairros de Haret Hreik, Burj al Barajna, Al Amirikan e Al Ghobeiry, enquanto um prédio “desmoronou completamente” em Muawad.

O alvo em Muawad era o escritório de mídia do Hezbollah, disse à Agência EFE uma fonte próxima ao grupo que pediu para não ser identificada, enquanto plataformas pró-Hezbollah, como Al Mayadeen, divulgaram imagens do prédio após o impacto.

Dahieh, um importante reduto do Hezbollah nos arredores da capital libanesa, tem sido um alvo constante dos ataques israelenses nas últimas semanas, embora seu alcance tenha se expandido nos últimos dias para outras áreas de Beirute.

Israel continuou a atacar vários locais no sul e no leste do Líbano, os principais redutos do Hezbollah, enquanto segue com sua ofensiva terrestre.

G7 pede “contenção” em conflitos no Oriente Médio

O G7, grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão), divulgou, nesta quinta-feira (3), uma declaração na qual condena o ataque com mísseis do Irã a Israel, ocorrido na terça (1º), e pede “contenção” aos envolvidos no atual conflito no Oriente Médio.

O documento foi divulgado pelo gabinete do premiê britânico, Keir Starmer, num momento em que se especula qual será a resposta israelense à ofensiva iraniana com quase 200 projéteis, na maioria interceptados, mas que provocou uma morte na Cisjordânia e deixou feridos em Tel Aviv.

“Reiteramos inequivocamente nosso compromisso com a segurança de Israel. As ações seriamente desestabilizadoras do Irã em todo o Oriente Médio por meio de representantes terroristas e grupos armados — incluindo os houthis, o Hezbollah e o Hamas — bem como milícias alinhadas ao Irã no Iraque devem parar. Discutimos esforços e ações coordenados para evitar a escalada na área”, apontou o comunicado do G7, que cita uma teleconferência de emergência realizada após convocação da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, atual presidente do grupo.

A declaração pede “a todos os atores regionais para que atuem de forma responsável e com contenção” e menciona os ataques do Hamas a Israel em outubro de 2023, que completam um ano, na segunda-feira (7), condenando “nos termos mais fortes possíveis tais atos injustificados de violência deliberada”, apoiando as famílias das vítimas e dos reféns do grupo terrorista e pedindo a libertação destes, um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e “um aumento significativo e sustentado no fluxo de assistência humanitária e o fim do conflito”.

“Continuaremos trabalhando para criar as condições para uma paz duradoura, levando a uma solução de dois Estados, onde Israel e Palestina coexistam lado a lado em paz, com segurança para ambos”, acrescentou o G7, que também pediu um cessar-fogo e negociações entre Israel e o grupo terrorista xiita Hezbollah no Líbano.

O grupo pediu que sejam implementadas uma resolução aprovada no Conselho de Segurança da ONU em 10 de junho para um plano de trégua em Gaza e outra que passou no colegiado em agosto de 2006, para a estabilização da fronteira entre Israel e Líbano.

Fonte: Gazeta do Povo

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