ARACAJU/SE, 24 de novembro de 2024 , 1:41:29

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Maduro veta presença de observadores da União Europeia nas eleições da Venezuela

 

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, dominado por aliados do ditador Nicolás Maduro, anunciou, nesta semana, que observadores da União Europeia não serão permitidos nas eleições presidenciais agendadas para 28 de julho.

No entanto, o CNE continuará a aceitar observadores de outras entidades, como a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a Comunidade do Caribe (Caricom).

O CNE alegou que a exclusão da União Europeia se deve à preservação da soberania venezuelana e ao interesse do povo. Além disso, o órgão criticou as sanções europeias, que supostamente limitam o acesso da população a medicamentos e alimentos essenciais.

A presença de observadores internacionais, conforme estipulado no Acordo de Barbados, visa a assegurar a transparência e a legitimidade das eleições.

Reações à decisão da ditadura de Maduro

Por meio de seu escritório em Caracas, a União Europeia comentou a decisão e afirmou que “lamenta profundamente” o ato unilateral do CNE.

“O povo venezuelano deveria poder eleger seu presidente em eleições legítimas, transparentes e competitivas, respaldadas pela observação internacional, incluindo a União Europeia”, disse, em nota.

Para a oposição venezuelana, a presença de observadores da União Europeia era essencial para garantir a integridade e a competitividade das eleições.

Em publicação no Twitter/X, Edmundo González Urrutia, María Corina Machado e Omar Barboza, membros da Plataforma Unitária Democrática (PUD), afirmaram que Maduro não pode barrar a Observação Eleitoral Popular.

Eles também exigiram que a decisão, classificada como arbitrária, seja revertida. Para a coalizão, a manobra do ditador “não vai impedir” a vitória da oposição contra o regime nas eleições, previstas para o dia 28 de julho.

Fonte: Revista Oeste

 

 

 

 

 

 

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