O funeral do papa Francisco, realizado neste sábado (26) na Praça de São Pedro, no Vaticano, reuniu cerca de 250 mil pessoas, além de cerca de 50 chefes de Estado e 10 monarcas, e emocionou o mundo ao destacar o legado de Francisco — um pontífice que pregou a paz, a fraternidade e a construção de pontes entre os povos.
A missa foi presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, e homenageou a trajetória de Francisco, reconhecido por sua defesa incansável dos pobres, dos migrantes e pela sua luta pela paz mundial.
O papa, que faleceu nesta semana aos 88 anos, foi sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma — uma escolha pessoal que rompe a tradição de enterros papais dentro do Vaticano.
O caixão de Francisco foi levado em um cortejo adaptado com o papamóvel, percorrendo um trajeto de cerca de 6 km pelo centro de Roma, passando por locais históricos como o Coliseu, até chegar à Basílica de Santa Maria Maggiore. Três mil voluntários foram mobilizados ao longo do percurso para orientar, dar assistência médica e distribuir água a uma multidão de peregrinos que se espalharam pelas ruas da cidade para dar seu último adeus ao papa.
É a primeira vez em quase um século que um pontífice é enterrado fora do território do Vaticano.
Encontro entre Trump e Zelensky
Além da comoção religiosa, o funeral também se tornou palco político: antes da cerimônia, Donald Trump e Volodymyr Zelensky tiveram um encontro reservado de cerca de 15 minutos dentro da Basílica de São Pedro. Ambos também conversaram rapidamente com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron — um raro momento de diplomacia em meio às tensões internacionais.
Próximos passos
Nos próximos dias, o Vaticano deverá anunciar a data de início do conclave que escolherá o sucessor de Francisco. A expectativa é que a reunião de cardeais não aconteça antes de 6 de maio.
Fonte: InfoMoney