ARACAJU/SE, 21 de junho de 2025 , 22:59:57

Mochileira, publicitária e de Niterói: quem é a brasileira que caiu em trilha e espera resgate na Indonésia

 

A jovem que caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, é de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro.

Juliana Marins, de 26 anos, já passou pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia, compartilhando registros da viagem nas redes sociais. Ela é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e se apresenta profissionalmente como dançarina de pole dance.

Queda e espera por socorro

Juliana sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no vulcão Rinjani. A jovem ficou ferida e aguardou por mais de 16 horas até que uma equipe de montanhistas chegasse ao local com comida e água.

A equipe de resgate chegou até ela pouco antes das 22h do horário local (11h em Brasília), mas o resgate em si deve ser realizado apenas pela manhã devido às dificuldades do terreno e à baixa visibilidade.

Família soube de acidente pelas redes sociais

A irmã de Juliana, Mariana, contou que soube do acidente pelas redes sociais.

“Ela está sem acesso ao celular porque o pacote de internet que ela contratou não pega lá”, explicou. “Eu fiquei sabendo através do Instagram”.

Segundo Mariana, um grupo que passou pelo local cerca de três horas após a queda encontrou os turistas que acompanhavam Juliana e fez imagens com a ajuda de um drone.

Em um vídeo enviado à família, é possível ouvir um integrante do grupo dizendo, em inglês: “Ela parece muito assustada”.

Espera por resgate

De acordo com relatos, Juliana está muito debilitada e não consegue se mexer. Por volta das 4h no horário de Brasília, parte da equipe de resgate chegou ao local, mas o responsável por descer até onde ela está ainda não havia aparecido, segundo a irmã.

“Eu pedi para o grupo continuar falando com ela para mantê-la acordada”, relata. “Eles disseram que a única coisa que ouviram foi um ‘help’ com uma voz muito trêmula”.

A família acionou a embaixada brasileira em Jacarta, que tenta intermediar o contato com a empresa responsável pelo passeio.

“A gente tentou contato com eles [a empresa], mas o inglês era muito ruim”, relata Mariana. “A embaixada disse que não consegue mandar o resgate, mas que está tentando contato com a agência”.

Segundo Mariana, desde as 2h (horário de Brasília), uma nuvem espessa cobre o local, o que dificultou a visibilidade do grupo que acompanha Juliana.

Fonte: G1

Você pode querer ler também