O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, disse que “o regime do Irã age como os nazistas”. A declaração foi feita durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, realizada nesse domingo (14).
Durante sua fala, Erdan lembrou que havia avisado o conselho sobre o perigo do movimento xiita. Trata-se de uma das vertentes do islamismo que transformaram o Irã em regime teocrático desde 1979.
“Deixei claro que o Irã e suas ambições demoníacas deveriam ser encerradas”, afirmou. “Infelizmente, nenhuma ação foi tomada. O mundo testemunhou o que acontece quando os avisos não são ouvidos. Um silêncio ensurdecedor!”.
O israelense ainda disse que a investida de sábado (13) matou uma menina beduína de 7 anos. Erdan afirmou que “o Irã provou que não se importa com o islamismo, nem com os mulçumanos”.
“Para o Irã, desestabilizar a região é mais importante do que preservar os lugares sagrados do islamismo”, disse o representante de Israel na ONU.
“Irã vai pagar ‘na hora certa”
O israelense Benny Gantz, que faz parte do Gabinete de Guerra de Israel, disse que o Irã vai pagar “na hora certa” pelo ataque feito ao país na noite do sábado (13). O comunicado foi divulgado nesse domingo (14).
“Diante da ameaça iraniana, construiremos uma coalizão regional e cobraremos o preço do Irã no momento certo para todos nós”, disse Gantz, no comunicado. “E o mais importante: confrontados com o desejo dos nossos inimigos de nos prejudicar, continuaremos a nos unir e nos tornaremos mais fortes”.
O Gabinete de Guerra de Israel se reuniu para discutir a resposta do país ao ataque iraniano. O órgão é composto pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu; pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant; e por Gantz, que é ex-comandante das Forças Armadas.
Além disso, o porta-voz da Diplomacia Pública de Israel, Avi Hyman, disse por meio de um vídeo que Netanyahu afirmou que vai “ferir qualquer um” que planeje atacar Israel.
“O primeiro-ministro disse que vai ferir qualquer um que tenha planos de nos atacar”, disse Hyman, em comunicado. “O Irã continua a desestabilizar o mundo e a trazer perigo para a região. Nenhum país no mundo toleraria ameaças repetidas dessa natureza”.
Fonte: Revista Oeste