O furacão Milton deve alcançar a Flórida a qualquer momento e tem possibilidade de chegar à categoria 6 — o que lhe faria ser um dos mais potentes fenômenos meteorológicos na região. O nome Milton, assim como Katrina, entraria para a história.
A escolha do nome de um furacão passa por algumas regras estipuladas pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), com sede em Genebra, na Suíça. A organização seleciona nomes comuns de pessoas em inglês, espanhol e francês, pois são as línguas mais faladas em áreas afetadas por furacões.
São utilizados nomes de pessoas para facilitar a memorização e a comunicação com o público. Além disso, as nomenclaturas devem ser curtas para diminuir o risco de confusão.
A OMM faz uma lista com esses nomes, metade masculinos, metade femininos, em ordem alternada. Para cada ano, são escolhidos 21 nomes que seguem a ordem alfabética: a lista total tem 126 nomes, que se repetem de seis em seis anos.
Existe uma lista para os furacões formados no Oceano Atlântico e duas outras para os ciclones formados no Oceano Pacífico. Se eles ocorrerem no Noroeste do Pacífico, o nome obedece a uma lista com nomes de A a Z; já os tufões do Centro-Norte do Pacífico recebem nomes havaianos — são 48 nomenclaturas usadas uma após a outra.
Caso aconteçam mais de 21 furacões em um mesmo ano, são criados novos nomes, cujas iniciais seguem o alfabeto grego (alfa, beta, gama). A lista também é alterada quando acontecem furacões devastadores, como o Katrina. Ele foi alterado para Katia a partir de 2011.
Fonte: Correio Braziliense