ARACAJU/SE, 24 de novembro de 2024 , 4:36:43

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Se necessário, Israel lutará até com as unhas, adverte primeiro-ministro

 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pareceu rejeitar, nessa quinta-feira (9), a promessa do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de suspender o envio de suprimentos de armas caso Israel ataque Rafah, dizendo que o país está preparado para atuar sozinho, se necessário.

“Como eu já disse, se for necessário, lutaremos com nossas unhas”, disse Netanyahu em uma declaração em vídeo.

“Mas temos muito mais do que nossas unhas. Com essa força de espírito, com a ajuda de Deus, juntos, seremos vitoriosos”.

A ação há muito ameaçada de Israel contra Rafah, onde dizem que milhares de combatentes do Hamas e potencialmente dezenas de reféns que eles capturaram num ataque de 7 de outubro estão abrigados entre mais de um milhão de palestinos deslocados pela guerra, começou nesta semana com a retirada de alguns civis seguida por incursões limitadas.

A administração de Biden disse que não pode apoiar uma grande invasão de Rafah na ausência do que consideraria um plano credível para salvaguardar os não combatentes. Israel disse que a vitória no conflito que já dura sete meses é impossível sem tomar Rafah.

Biden cometeu um erro ao atrasar o envio de armas, diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, cometeu um erro depois que o governo americano parou de enviar um carregamento de bombas para Israel, para que não fossem usadas em uma invasão a cidade de Rafah, no sul de Gaza.

Em uma entrevista ao apresentador americano Dr. Phil, Netanyahu disse que as forças israelenses estão fazendo tudo o que podem para deixar que o povo saia Rafah, e disse que espera que os dois líderes encontrem uma maneira de superar suas diferenças.

“Faremos o que for preciso para proteger nosso país, e isso significa proteger nosso futuro. E isso significa que derrotaremos o Hamas, inclusive em Rafah. Não temos outra escolha”, acrescentou Netanyahu.

Fonte: CNN Brasil

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