A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que, desde 2000, a intensidade das secas aumentou em cerca de 30% ao redor do mundo. Com isso, chega a atingir 1,8 bilhão de pessoas, ameaçando a segurança alimentar, hídrica e os meios de subsistência.
A instituição frisa que nenhum país está imune e chama o problema de “assassino silencioso”. Ao longo dos últimos três anos, mais de 30 países declararam emergência devido à seca A lista inclui nações com alto poder econômico, como Estados Unidos, Canadá e Espanha.
De acordo com o GLOBO, a estiagem deixou o Brasil com 624 cidades em situação de emergência em 2024. Desse total, 152 municípios são da Paraíba, 120 da Bahia e 111 de Pernambuco, o que explicita que a região nordeste é especialmente sensível ao fenômeno. Em agosto do ano passado, mais de 3,8 mil cidades brasileiras estiveram com alguma classificação de seca – de fraca a excepcional. O levantamento foi feito pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Conforme Ibrahim Thiaw, secretário executivo da última Convenção da ONU para o Combate à Desertificação, até 2050 três em cada quatro pessoas no mundo sentirão os efeitos da seca. A instituição estima que seriam necessários 2,6 trilhões de dólares para restaurar terras degradadas e melhorar o manejo do solo até 2030.
Fonte: Galileu