ARACAJU/SE, 14 de novembro de 2024 , 13:32:29

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Trump nomeia Musk para chefiar Departamento de Eficiência Governamental nos EUA; acompanhe outras nomeações polêmicas

 

Cumprindo uma de suas promessas de campanha, Donald Trump definiu Elon Musk como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês). A decisão foi divulgada pelo novo presidente dos Estados Unidos nessa terça-feira (12).

Além do dono do X, da Tesla e da SpaceX, a pasta será comandada pelo milionário Vivek Ramaswamy, que chegou a concorrer à indicação do Partido Republicano para as eleições presidenciais deste ano.

“Juntos, esses dois americanos maravilhosos abrirão o caminho para que meu governo desmantele a burocracia do governo, reduza os excessos de regulamentação, corte gastos desnecessários e reestruture as agências federais”, escreveu Trump no comunicado que anunciou os dois nomes para a pasta.

A possibilidade de Musk ser nomeado para um cargo no governo norte-americano começou a circular em meados de setembro, quando Trump anunciou um plano “ousado” para cuidar das finanças dos EUA, caso fosse eleito.

Na época, o republicano afirmou que uma das principais funções do departamento seria vasculhar e promover cortes de gastos nas contas do governo do país. A possibilidade foi vista com bons olhos por Musk, que se disse “ansioso para servir” os EUA.

O bilionário Elon Musk usou o X (antigo Twitter) para se pronunciar após ser anunciado por Donald Trump como chefe do Departamento de Eficiência Governamental.

Na postagem na rede social, Musk prometeu “máxima transparência” no trabalho do departamento que vai comandar, com divulgação on-line dos atos. Ele também assegurou estar atento aos pedidos da sociedade.

“Sempre que o público achar que estamos cortando algo importante ou não cortando algo desnecessário, é só nos avisar!”, afirmou Musk na mensagem.

Em outro trecho da postagem, foi bem-humorado ao dizer que vai haver uma planilha que vai classificar os gastos do serviço público.

“Também teremos uma tabela de classificação para os gastos mais insanamente idiotas do seu dinheiro de impostos. Isso será extremamente trágico e extremamente divertido”, afirmou na postagem, encerrada com emojis de sorrisos.

Senador republicano crítico de Lula e Moraes será secretário de Estado dos EUA

Donald Trump indicou o senador Marco Rubio, crítico de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, como o secretário de Estado de seu segundo mandato, que se inicia em janeiro de 2025. A informação foi divulgada pelo presidente eleito dos Estados Unidos nesta quarta-feira (13).

Rubio faz parte do Partido Republicano e ocupa uma das cadeira do Senado norte-americano desde 2011, após ser eleito pela Flórida.

O político de 53 anos, que ocupará o cargo equivalente ao de ministro das Relações Exteriores, é um percursor da política antiesquerda de Trump.

Lula já foi um dos alvos de Rubio, que escreveu um artigo após a eleição do petista em 2022 criticando a aproximação do governo brasileiro com a China.

Rubio ainda classificou o presidente brasileiro como “líder da extrema esquerda” pela relação entre Lula e o presidente linha dura da Venezuela, Nicolás Maduro.

Ex-diretor de inteligência nacional de Trump assumirá chefia da CIA

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou John Ratcliffe para chefiar a Agência Central de Inteligência (CIA) e a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, para ser a secretária de Departamento de Segurança Interna (DHS).

John Ratcliffe é um ex-congressista do Texas que atuou como diretor de inteligência nacional durante o primeiro mandato de Trump. Ratcliffe, quando diretor nacional de inteligência, foi conselheiro-chefe do presidente eleito em questões de inteligência.

Ao anunciar sua escolha, Donald Trump chamou Ratcliffe, em sua rede Truth Social, de um “guerreiro pela verdade e honestidade com o público americano”.

O indicado é reconhecido como um grande aliado de Trump. No Congresso, lutou em nome do republicano, ajudando-o, inclusive, a conduzir investigações sobre Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, e criticando repetidamente as investigações sobre os laços entre a Rússia e a campanha trumpista em 2016.

O presidente eleito também indicou a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, para chefiar o Departamento de Segurança Interna, posto crítico no comando do sistema de imigração do país. A indicação de chefe do DHS precisa ser aprovado pelo Senado dos EUA.

Kristi surge como mais um nome, dentre os indicados, a compor o grupo de figuras políticas do Partido Republicano conhecidas por frases e políticas duras em relação à migração escolhidas para cargos estratégicos na nova administração trumpista. A exemplo de Thomas Homan, conhecido como o “czar das fronteiras”, apelido dado por sua postura linha-dura, que foi indicado para assumir a Agência de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês).

Em 2023, como muitos governadores republicanos à época, Kristi enviou tropas da Guarda Nacional para ajudar o governador Greg Abbott, do Texas, a policiar a fronteira.

“A crise na fronteira está piorando sob a inação deliberada do presidente Biden. Em todo o país, as taxas de criminalidade, overdoses de drogas e tráfico de pessoas dispararam porque nossa fronteira continua sendo uma zona de guerra”, afirmou a governadora em 2023.

O DHS é responsável pelas agências que aplicam as leis de imigração, incluindo o Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA, o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, uma agência que supervisiona entidades como a Guarda Costeira e o Serviço Secreto.

Fonte: Metrópoles

 

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