O presidente Donald Trump sancionou, na noite dessa quarta-feira (19), a lei que permite a liberação dos arquivos que fazem parte da investigação do caso de Jeffrey Epstein, que foi condenado por crimes sexuais em 2019.
Trump assinou a lei horas após a aprovação por ampla maioria no Senado. A Câmara aprovou o texto em votação quase unânime na terça-feira (18).
Agora, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos terá 30 dias para divulgar os arquivos.
Antes contrário à divulgação, Trump mudou completamente de posição desde o último domingo (16), quando orientou os congressistas republicanos a votarem a favor da liberação.
Essa reversão ocorreu após o surgimento de novas suspeitas envolvendo Trump e a sugestão do presidente da Câmara, Mike Johnson, de que a liberação dos documentos ajudaria a encerrar as especulações.
Há diversos registros de Epstein e Trump juntos nas décadas de 1980 e 1990. O presidente já admitiu que foram amigos, mas afirma que se desentenderam nos anos 2000.
Desde que voltou ao poder, a especulação sobre possíveis implicações de seu nome nos arquivos assombram Trump e afetam sua popularidade.
Recentemente, alguns emails de Epstein vieram à tona. Neles, o atual presidente dos Estados Unidos é mencionado. “Claro que ele sabia sobre as garotas”, escreveu Epstein.
O que são os arquivos de Epstein
Jeffrey Epstein foi condenado em 2019 por manter uma rede de exploração sexual de menores. Ele morreu na prisão no mesmo ano, e a versão oficial é que cometeu suicídio.
Os arquivos do caso consistem em mais de 20 mil documentos, incluindo diversas trocas de e-mails. Trechos desses arquivos já foram divulgados publicamente e mostram que inúmeras personalidades participaram de festas organizadas por Epstein.
Entre os nomes mencionados estão Leonardo DiCaprio, Cameron Diaz, Naomi Campbell, Bill Clinton e, claro, Trump, entre outros.
O ex-príncipe da Inglaterra, Andrew Mountbatten Windsor, foi o único diretamente implicado em denúncias de abuso sexual de menores. Embora não tenha sido condenado, perdeu seus títulos reais em decorrência da polêmica.
Fonte: InfoMoney





