Cada vez mais pessoas buscam se aposentar fora de seu país de origem em busca de um estilo de vida diferente e um custo de vida mais baixo. E, segundo o Relatório Global de Aposentadoria 2025 da Global Citizen Solutions (GCS), os países mais visados nesse sentido estão nas Américas e Europa, principalmente devido à alta qualidade de vida oferecida.
O levantamento, que avalia programas de renda passiva e visto de aposentadoria em 44 nações, considera 20 indicadores específicos agrupados em seis subíndices: procedimento, cidadania e mobilidade; economia; otimização tributária; qualidade de vida e segurança; e integração. Cada país recebeu uma pontuação de 0 a 100.
Em 2025, Portugal foi classificado como o melhor país para se aposentar no exterior, com pontuação de 92,61. O país europeu oferece a cidadãos de fora da União Europeia o visto D7, que permite que aqueles com renda passiva estável, como pensões ou renda de aluguel, se aposentem.
Para solicitar esse visto, é preciso ter uma renda mínima de 870 euros (R$ 5.440). Após a autorização de residência inicial ser concedida e você ter vivido em Portugal por pelo menos cinco anos, você se torna elegível para solicitar residência permanente ou cidadania. O país também não cobra imposto sobre patrimônio e herança para familiares próximos. Há um Imposto de Selo de 10% aplicável a outros.
“O país começou a investir na atração de investidores, aposentados e nômades digitais. Portugal é um país que hoje em dia tem uma ótima pontuação em qualidade de vida”, afirma à CNBC Laura Madrid Sartoretto, pesquisadora da GCS. “Portugal é o país mais seguro da Europa, se você observar o Índice Mundial da Paz. É um dos países mais procurados na Europa para se aposentar”.
No top 10 dos melhores países para se aposentar neste ano, depois de Portugal estão as Ilhas Maurício, no continente africano, seguidas por Espanha, Uruguai, Áustria, Itália, Eslovênia, Malta, Letônia e Chile. Os Estados Unidos não entraram para a lista.
Com pontuação de 78,29, o Brasil ocupa o 35º lugar no ranking. No quesito Cidadania e Mobilidade, o país se classifica em 3º. Já em Economia, 30º; Qualidade de Vida, 15º; e Segurança e Integração, em 38º.
O relatório completo pode ser acessado no site da Global Citizen Solutions.
Fonte: Época Negócios