ARACAJU/SE, 3 de agosto de 2025 , 6:17:09

Arquivo Público do Estado de Sergipe completa 100 anos

Fundado no século XX com raízes constitucionais datada em 16 de junho de 1848, o Arquivo Público do Estado de Sergipe (Apes) completa neste domingo (15), exatos 100 anos de múltiplos serviços destinados ao fortalecimento da cidadania. Para se ter ideia básica desta representatividade, em seu interior estão contidos mais de 2 milhões de registros administrativos e históricos; cerca de seis mil obras bibliográficas em sua biblioteca; e em torno de 2.600 fotografias e negativos no Acervo Iconográfico.

Todo esse aparato, capaz de nos proporcionar uma pesquisa coesa sobre a história da menor Unidade Federativa do Brasil, se tornou possível após o Arquivo ter sido institucionalizado pela Lei nº 845, de 15 de outubro de 1923, no governo Graccho Cardoso.

Apresentado por pesquisadores como um dos três principais abrigos de conteúdos históricos em Sergipe, suas galerias contemplam narrações textuais, por exemplo, da chegada dos jesuítas com a missão de catequizar os povos originários; o processo de gestão pública conduzida por Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, sob as orientações da então Coroa Portuguesa, bem como os trabalhos produzidos já neste período pós pandêmico (Covid-19).

No contexto geral, o acervo do Apes possui um universo documental da Emancipação Política de Sergipe, versando sobre as histórias da Administração do Estado, da Assembleia Provincial, da História do Império do Brasil e suas ramificações em Sergipe, do Regime Republicano no país e no estado, a História da Escravidão, processos, inventários e testamentos, além de listagens eleitorais.

Na manhã da última terça-feira (10), em alusão ao centenário da instituição pública, foi realizada uma solenidade a qual contou com a presença de administradores do espaço, ex-gestores, professores, pesquisadores, acadêmicos e do quinteto de cordas da Orquestra Jovem de Sergipe. Terezinha Oliva, historiadora e pesquisadora que se tornou a primeira mulher presidente do instituto foi uma das homenageadas. “Tenho a alegria imensa de ter participado da fase de reconstrução deste espaço com a professora Beatriz Góis, responsável por me iniciar nesse campo; sou eternamente grata por cada incentivo recebido. Tenho também orgulho de acompanhar como funcionária, diretora, pesquisadora e professora a manutenção do nosso Apes. Um local que respira história e cidadania”, destacou.

Agência de Notícias Alese

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