Lançado recentemente na Netflix, o documentário O Grito – Regime Disciplinar Diferenciado oferece um raio-x do sistema penitenciário brasileiro, que, em sua precariedade, impulsiona justamente o que tenta evitar: o crescimento das facções criminosas.
O Brasil é o terceiro país com a maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas aprisionadas pelo país. A produção revela histórias das famílias de prisioneiros que foram afetadas por uma portaria que proibiu o contato físico e privou detentos nos presídios federais de segurança máxima de manter seus laços sociais e afetivos.
“Trazer à luz de forma séria e respeitosa um assunto como o sistema penitenciário e os efeitos dele em quem fica do lado de fora das prisões foi o grande desafio, ainda mais por envolver sérias questões humanas e sociais de grande importância”, diz o diretor Rodrigo Giannetto.
Com produção da Real Filmes, a obra reúne participações de Luís Roberto Barroso (presidente do STF), Anielle Franco (Ministra da Igualdade Racial), Padre Júlio Lancelotti, Dr Alberto Toron, o rapper ORUAM (filho de Marcinho VP), Siro Darlan, Luís Valois, Kenarik Boujikian, Erica Kokay, a influenciadora Dudu Ribeiro, Orlando Zaccone, o rapper Dexter, entre outros.
Também traz entrevistas inéditas de familiares de presos como Marcola, Marcinho VP, Paulinho Neblina, entre outros.
Fonte: VEJA