ARACAJU/SE, 7 de julho de 2024 , 4:53:21

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Em 2023, acidentes com rede elétrica provocaram 250 mortes no país

 

No ano de 2023, o país registrou 250 mortes causadas por acidentes com a rede elétrica. O número representa uma queda de 8% na comparação com 2022, quando 270 pessoas morreram por causa de acidentes com a rede de eletricidade.

O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e divulgado nessa terça-feira (2). A entidade lançou a 18ª Campanha Nacional de Segurança para a Prevenção de Acidentes com a Rede Elétrica, que busca reduzir o número de acidentes e, sobretudo, preservar vidas.

Apesar da redução do número de mortes relacionadas ao contato com a rede elétrica, no último ano o setor registrou um aumento de 26 casos no número total de acidentes: 782, que englobam além dos incidentes fatais, as lesões graves e leves.

Durante o ano de 2023, dentre todos os incidentes registrados pelas distribuidoras, 232 foram considerados como lesão grave e 300 como lesão leve. As distribuidoras apontam diferentes tipos de ocorrências provocadas pelo contato das pessoas com a rede elétrica.

A maioria dos acidentes está relacionada com as atividades de construção ou manutenção predial. Em 2023, 50 pessoas morreram durante esse trabalho ao ter contato com a rede elétrica.

Há também ocorrências relacionadas a cabos energizados no solo, serviços realizados na rede, ligação elétrica clandestina, furto de condutor/equipamento de energia, e incidentes com equipamentos e máquinas agrícolas.

De acordo com o presidente da Abradee, Marcos Madureira, a participação ativa de todos é crucial para continuar avançando na construção de um ambiente mais seguro em relação ao uso da energia elétrica.

“A redução dos acidentes fatais em 2023 é um indicativo claro de que nossas ações de conscientização estão no caminho certo. No entanto, o aumento no número total de acidentes nos alerta para a necessidade de intensificarmos nossos esforços. Cada vida importa e nosso objetivo é zerar o índice de acidentes”, afirma.

Fonte: Poder360

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