O iFood anunciou que, a partir de 1º de junho, entrará em vigor um reajuste no valor mínimo pago por entrega realizada por entregadores da plataforma. A mudança eleva o piso de R$ 6,50 para R$ 7,50 para entregadores de moto e carro, e de R$ 6,50 para R$ 7,00 no caso de entregadores de bicicleta.
O aumento representa um reajuste de 15,4% para automóveis e motocicletas, e de 7,7% para bicicletas. Os valores adicionais por quilômetro rodado ou por entregas agrupadas na mesma rota continuam sendo pagos além da taxa mínima.
O iFood também anunciou a padronização das entregas feitas com bicicleta em até quatro quilômetros, medida que já está em vigor desde janeiro. A plataforma destaca, no entanto, que a distância pode variar conforme as condições e demandas regionais.
Outra medida importante foi a ampliação do seguro pessoal gratuito, que cobre todos os entregadores ativos desde 2019. A partir de agora, o pagamento por Incapacidade Temporária (DIT) sobe de sete para 30 dias, e a indenização máxima em casos de morte ou invalidez sobe de R$ 100 mil para R$ 120 mil.
O seguro cobre ainda:
– Despesas médicas e hospitalares em rede credenciada;
– Auxílio-funeral;
– Apoio emocional e financeiro para a família;
– Apoio educacional para filhos até 18 anos.
A ativação pode ser feita pelo próprio entregador ou familiares, via aplicativo, site ou telefone 0800 725 2144.
“Estamos sempre ouvindo nossos entregadores e buscando entender suas necessidades para oferecer soluções reais”, afirmou Johnny Borges, diretor de Impacto Social do iFood.
Apesar do aumento anunciado, o novo piso está abaixo do reivindicado por movimentos organizados de entregadores, que realizaram greve em abril. O grupo “Breque dos APPs”, liderado por entregadores de São Paulo, exige:
– R$ 10 por entrega mínima;
– R$ 2,50 por quilômetro rodado;
– Limite de 3 km para entregas com bicicleta;
– Fim do agrupamento de corridas sem pagamento adicional.
Fontes: 55Invest e Conexão Política