O X (ex-Twitter) voltou a funcionar no Brasil nesta quarta-feira (9). Agora, os usuários podem acessar a plataforma, depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar o desbloqueio.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou nesta quarta-feira a notificar as operadoras de internet para desbloquear o acesso ao X. Na terça-feira (8), Moraes deu até 24 horas para a agência dar ciência ao Supremo de que tomou as medidas necessárias para a volta da rede social.
O país tem atualmente mais de 20.000 provedores de internet banda larga fixa e cerca de 30 operadoras de internet móvel. A volta da rede social depende de cada empresa, uma vez que cada prestadora tem um sistema próprio.
A plataforma de Elon Musk foi liberada depois do pagamento de multas pendentes, que somaram R$ 28,6 milhões, por descumprimento de ordens judiciais, e do parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com o valor quitado, uma representante legal indicada pela rede social e perfis com determinação judicial de bloqueio suspensas, a rede social regularizou sua situação no país.
O X foi bloqueado por uma determinação de Moraes em 30 de agosto por descumprimentos judiciais por parte da rede. Em 2 de setembro, a 1ª Turma do Supremo manteve a decisão por unanimidade.
Continuaremos a defender a liberdade de expressão, diz X
O X (ex-Twitter) comemorou, na terça-feira (8), a liberação da plataforma no Brasil e afirmou que continuará a defender a liberdade de expressão, “dentro dos limites da lei”, em todos os lugares em que opera.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a volta depois do pagamento de multas pendentes, que somaram R$ 28,6 milhões, por descumprimento de ordens judiciais, e do parecer favorável da PGR.
Na rede social, o X disse que a plataforma tem “orgulho” de estar de volta.
“Proporcionar a dezenas de milhões de brasileiros acesso à nossa plataforma indispensável foi prioridade durante todo este processo”, escreveu.
A suspensão da rede social foi mais um capítulo na longa disputa entre o ministro do STF e o bilionário Elon Musk, dono da plataforma, que se arrasta há meses.
Fonte: Poder360