O mês de julho de 2023 poderá ser o mais quente da história, segundo relatório da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa. Em relatório divulgado nesta sexta-feira, a entidade disse que o mês atual pode ser o mais quente em “centenas” ou até “milhares” de anos, segundo o documento publicado pela “Deutsche Welle” (DW).
O anúncio acontece em um momento em que o hemisfério norte sofre com intensas ondas de calor, provocando recordes de temperatura na superfície e nas águas do mar, movimento intensificado pelo fenômeno climático El Niño.
O último mês foi o junho mais quente da história, segundo a Nasa, e julho poderá seguir na mesma direção – só que ainda pior.
Segundo cientistas que participaram do estudo, é inegável a participação negativa das emissões de gases de efeito estufa no aumento da temperatura global, segundo a “DW”.
A agência espacial dos EUA registrou pela última vez esse aumento nas temperaturas em julho e agosto de 2016 devido a um super El Nino.
Embora o mundo viva outro super El Niño neste ano, cientistas da Nasa acreditam que o fenômeno ainda não atingiu o pico.
As ondas de calor das últimas semanas vêm sendo causadas por um calor incomum nas águas dos oceanos.
A Nasa disse ainda que há uma chance de 50% de que 2023 seja o ano mais quente já registrado devido ao El Niño.
Fonte: Valor