ARACAJU/SE, 28 de outubro de 2024 , 5:22:28

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Ação integrada do Gaeco, Desipe, PM e PC tem como foco desarticular nova formação do PCC

Foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (28), em 11 estados, a segunda etapa da “Operação Flashback”. Coordenada nacionalmente pelo Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Alagoas, a operação conta com o engajamento dos Gaecos dos MPs de Sergipe, Pernambuco, Ceará, Bahia, Paraíba, Piauí, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

Em Sergipe estão sendo cumpridos 14 mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Comarca de Carira. O Gaeco conta com o apoio de 60 profissionais da área da Segurança Pública, que compõem as equipes da Coordenação Geral do Sistema de Inteligência de Segurança Pública em Sergipe (Cogesisp-SE), Departamento de Narcóticos (Denarc) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Comando de Operações Especiais (COE), Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (Ciopac), Agência Central de Inteligência (ACI) e do Departamento do Sistema Prisional de Sergipe (Desipe).

O objetivo da operação é desarticular a nova composição da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) que tem base no Mato Grosso do Sul, de onde saem as ordens de justiçamento para todo Brasil. O PCC é uma facção criminosa que comanda rebeliões, assaltos, sequestros, assassinatos e narcotráfico no país, desde 1993. Com hierarquia própria, os integrantes da facção que estão fora dos presídios obedecem a ordens dos líderes, que estão no Sistema Prisional e financiam o crime organizado.

Ao total, foram expedidos 216 mandados, entre eles busca, apreensão e prisão, distribuídos em 71 municípios, localizados em quatro regiões brasileiras. A região Nordeste é a que concentra o maior número de ações da operação, contabilizando sete estados e 179 mandados judiciais expedidos.

Apoio Nacional

A segunda fase da operação Flashback tem o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Polícia Federal – através da Delegacia de Repressão a Entorpecentes – e Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).

Fonte: Ascom MP/SE

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