ARACAJU/SE, 27 de novembro de 2024 , 3:36:31

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Acusado de estuprar criança de nove anos é preso em Socorro

Da redação, AJN1

 

Um homem foi preso pela equipe do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) acusado de vir abusando sexualmente da cunhada, uma criança de nove anos. A prisão aconteceu no início da manhã desta sexta-feira (19) na casa do suspeito em Nossa Senhora do Socorro, em cumprimento a uma determinação da justiça. O acusado, que vinha sendo investigado desde o início do mês, negou a autoria do crime, alegando que sequer imagina os motivos que levaram a denunciá-lo.

 

"Os relatos da vítima são bastante verossímeis e consistentes, apesar da pouca idade. Além disso, a perícia técnica constatou que a criança não é mais virgem. A encaminhamos ao Hospital Maternidade para que doenças relacionadas à prática de ato sexual fossem prevenidas", explicou o delegado Ronaldo Marinho, que preside as investigações.

 

A denúncia foi feita ao DAGV pela mãe da vítima e pelo que ficou esclarecido os estupros ocorriam sempre que a menina ia para casa do acusado em companhia da irmã, com quem mantém um relacionamento amoroso. Apesar da criança não saber precisar o período em que sofreu os abusos, a polícia acredita que o crime vinha sendo praticado há mais de três meses.

 

De acordo com o delegado Ronaldo Marinho, no depoimento prestado a delegada Mariana Diniz, que foi gravado em vídeo, para evitar que a vítima tivesse que ser novamente ouvida em juízo, ela conta detalhes dos abusos que sofreu através de uma linguagem peculiar a sua idade. Para impedir que fosse denunciado, o homem prometia matá-la juntamente com a família caso alguém ficasse sabendo do ocorrido.

 

A tortura física e psicológica sofrida pela menina era tamanha, que ela revelou em depoimento que não conseguia dormir direito e acordava assustada vendo a imagem do agressor em todos os lugares, até mesmo refletida no espelho.

 

O homem que não tem passagens pela polícia, nega o crime. Ele alegou que não costumava ficar sozinho com a menina e sempre a tratou bem, juntamente com o irmão. No entanto, o depoimento da vítima e os exames realizados põem por terra a versão do acusado. "Esse tipo de crime, em regra, não é cometido por pessoas que têm histórico de violência", explicou o delegado.

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