Do AJN1, Ailton Sousa
Uma denúncia anônima resultou na prisão de João Evangelista dos Santos, o “Vano”, 37, que estava foragido desde março de 2014, quando matou a companheira Rosilânia Silva dos Santos na presença do filho menor de idade, por não aceitar o fim do relacionamento amoroso. A prisão aconteceu na última sexta-feira (26), no povoado Santa Cruz, em Propriá, e mesmo estando cercado por policiais civis e militares, o acusado se armou com uma faca e tentou esboçar reação. “Depois que foi dominado, perguntei o motivo da reação e ele disse que preferia morrer a ser preso”, disse o delegado Antônio Wellington.
Segundo o delegado, após cometer o crime, Evangelista fugiu para cidade alagoana de Arapiraca e na semana passada resolveu vir a Sergipe visitar a mãe em Propriá. “Recebemos a informação que um foragido da justiça estava escondido na casa de familiares no povoado Santa Cruz. “Fizemos alguns levantamentos e depois da confirmação, solicitamos apoio da Polícia Militar para auxiliar na prisão”, explicou Antônio Wellington.
No momento da abordagem, Evangelista estava almoçando e mesmo percebendo o cerco policial, se armou com uma faca e tentou fugir do local. Ele foi dominado e acabou preso, sendo encaminhado até a Delegacia Regional de Propriá, onde acabou autuado em flagrante por desacato.
Crime
De acordo com o que foi apurado pela polícia, devido o comportamento violento do companheiro, Rosilândia resolveu dar um novo rumo a sua vida e pôs um fim no relacionamento com o acusado. Evangelista não aceitava a decisão e insistia em convencer a mulher a mudar de opinião. Na noite que antecedeu ao crime, o acusado dormiu na casa de Rosilânia localizada na rua João Batista de Melo, no Centro de Pacatuba.
A informação é que o acusado queria a todo custo que mulher o aceitasse de volta, como não conseguiu acabou praticando o assassinato. Ignorando a presença do filho, que na época tinha de sete anos, Evangelista desferiu vários golpes de faca contra Rosilânia, que teve morte no local, e fugiu. Agora preso, quase dois anos após o crime, ele será encaminhado a um dos presídios do estado.
