ARACAJU/SE, 28 de novembro de 2024 , 2:43:53

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Alerta a cliente teria motivado atentado contra Mortari

Da redação, AJN1

 

Ainda sem apresentar muitos esclarecimentos sobre a tentativa de homicídio que vitimou o advogado Antônio Mortari, o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), através da delegada Thereza Simony, divulgou as prisões de Marcus Henrique Coelho de Souza, 53, e dos empresários Clemilton de Almeida Agapito e Anderson Santana Garcez do Nascimento, 27, que são acusados de envolvimento no mando e execução do crime. A delegada não descarta a possibilidade do envolvimento de outras pessoas no atentado ocorrido na avenida Barão de Maruim, na noite do dia 3 de agosto.

 

Segundo a delegada, a tentativa de homicídio teria sido motivada em decorrência de orientações que Mortari teria passado a um cliente, que é sócio minoritário da empresa Entre Rios. O advogado teria alertado sobre a legitimidade de documentos de propriedades no município de Pilar na Bahia. “Em virtude disso foram feitos questionamentos e se gerou o entrevero entre as partes”, disse a delegada, acrescentando que como eles não confessaram o crime ainda não se sabe quem foi o executor.

 

Anderson foi preso na sexta-feira (2) em Salvador (BA) por uma equipe do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), enquanto Clemilton foi detido quando se deslocava da capital baiana para Aracaju. Já Marcus foi preso pelo DHPP no conjunto Augusto Franco. Os três estão com prisões temporárias de 30 dias decretadas pela justiça.

 

Relembre o caso

 

A tentativa de morte contra o advogado aconteceu por volta das 22 horas do dia 3 de agosto, na avenida Barão de Maruim, depois que a vítima saiu do escritório no bairro São José em Aracaju. Mortari estava na Hilux, preta, de placas HZU-6725/SE, quando desconhecidos emparelharam em um veículo Montana e efetuaram cerca de dez tiros de pistola. Os tiros atingiram a lataria da caminhonete e dois deles feriram a vítima no braço.

 

Baleado, Mortari chegou a postar um áudio em uma rede social, onde avisava que estava ferido e pedia ajuda. Ele foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para um hospital particular do bairro São José, onde recebeu alta médica no dia seguinte. Desde o início das investigações, conforme foi divulgado pelo AJN1, o DHPP trabalhava com a possibilidade de o crime ter relação com a atividade profissional de Mortari, mais precisamente a uma das causas em que atuava.

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