Da redação, AJN1
Imagens das câmeras de segurança do posto de combustíveis Presidente, localizado na esquina da avenida Simeão Sobral com rua Japaratuba, no bairro Santo Antônio, em Aracaju, devem auxiliar a polícia na identificação dos criminosos que promoveram um arrastão no local. O fato aconteceu por volta das 20h35 desta segunda-feira e foi praticado por quatro homens, que estavam em uma Celta, preto, de placas LCT-9221/RJ. Frentistas e um cliente que estavam no posto foram rendidos e os criminosos fugiram levando dinheiro e aparelhos celulares.
De acordo com o supervisor do posto, Cleiton Nunes, dois desconhecidos usavam capuzes para encobrir o rosto, enquanto o terceiro assaltante usava apenas um boné. Agindo sem pressa, eles renderam os frentistas que trabalhavam no local e determinaram que entregassem toda a renda. “Eles foram de bomba em bomba, rendendo os frentistas”, destacou o funcionário. Um cliente, que abastecia o veículo, também foi abordado e obrigado a entregar a carteira porta-cédulas e o aparelho celular. O funcionário do setor da troca de óleo, observou a movimentação e, antes de ser rendido, conseguiu esconder o dinheiro e objetos de valor.
Após o crime, o trio fugiu com o auxílio do comparsa, que dava cobertura no Celta de cor preta. Toda ação criminosa foi registrada pelas câmeras de segurança do posto de combustíveis. Os frentistas reclamam da falta de segurança, principalmente em períodos de festa quando estabelecimentos comerciais, a exemplos de postos de combustíveis, que trabalham com dinheiro em espécie se tornam os alvos preferidos dos criminosos.
“Gostaríamos que a Secretaria de Segurança Pública desse uma atenção maior aos postos de combustíveis. Este ano já teve posto assaltado oito vezes. No Rosa Elze, em São Cristóvão, tem um posto que foi assaltado três vezes só este mês”, lamentou Cleiton Nunes.
Sequência
Momentos antes do assalto ao posto de combustíveis, os desconhecidos promoveram um arrastão em uma pizzaria da avenida Hermes fontes, no bairro São José. Armados, os criminosos renderam funcionários e clientes que foram obrigados a entregar dinheiro e objetos de valor. Mesmo sem haver reação por parte das vítimas, funcionários foram agredidos com coronhadas.