ARACAJU/SE, 28 de novembro de 2024 , 23:35:28

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Cope e DHPP investigam assassinato de policial civil

 

Da redação, AJN1

Equipes do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) estão mobilizadas na tentativa de localizar e prender os criminosos que mataram com requintes de crueldade o policial civil Paulo Sérgio Souza de Jesus, 61. O corpo foi encontrado na tarde deste domingo (4) na residência dele na Barra dos Coqueiros, depois que o veículo foi localizado abandonado no Parque dos Faróis, em Nossa Senhora do Socorro.

As circunstâncias do crime ainda estão sendo apuradas. Imagens de câmeras de segurança colhidas pela polícia indicam que pelo menos três homens estariam envolvidos no assassinato. No início da tarde de ontem, policiais do 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM) encontraram o veículo de cor vermelha com as portas abertas e marcas de sangue em um matagal no loteamento Itacanema. Como a documentação da vítima estava no carro, os militares acionaram policiais civis, que foram até a casa dele na Barra dos Coqueiros. O corpo do policial está sendo velado no Piaf da rua Laranjeiras, no centro de Aracaju.

No imóvel, localizado na rua Das Mangabeiras, a equipe do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), encontrou Paulo Sérgio morto. O corpo da vítima estava amarrado e com vários ferimentos de arma branca. Existe a suspeita que o policial tenha sido torturado antes de ser executado. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi necropsiado e liberado para o sepultamento, que está previsto para ocorrer às 10 horas desta segunda-feira (5).

Em nota encaminhada à imprensa, o secretário de Segurança Pública, João Eloy, lamentou o ocorrido e se solidarizou com os familiares e colegas de Paulo Sérgio. A SSP destacou ainda o comprometimento da vítima com a atividade policial, ressaltando a sua responsabilidade e dedicação. “Unidades da Polícia Civil estão mobilizadas no sentido de descobrir a motivação do crime e seus autores”, diz a nota.

Paulinho, como era mais conhecido, estava na Polícia Civil desde 1988 e atualmente estava lotado na 3a Delegacia Metropolitana, onde atuava como chefe de custódia.

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