Equipes do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), deflagraram no início da manhã de hoje (12), a segunda fase da Operação Ceres. A ação tem como foco investigar fraudes no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS ). Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo dois na cidade de Itabaiana e um em Aracaju.
A diretora do Deotap, Thais Lemos, explicou que a operação é um desdobramento da primeira fase da operação Ceres, decorrente de uma auditoria preliminar feita em computadores da empresa Mercantil Águia apreendido na última operação, onde foi constatada a sonegação de mais de R$ 43 milhões em impostos.
“Em apenas um ano, a empresa Mercantil Águia deixou de informar ao fisco estadual mais de R$ 43 milhões de vendas de mercadorias sem o pagamento do referido imposto”, disse a diretora, acrescentando que os cumprimentos dos mandados é para apreender mídias e dispositivos eletrônicos que contenham controles de estoque de mercadorias e vendas e documentos que proponham condutas ilícitas.
Além disso, de acordo com ela, ficou esclarecido que o empresário Gilton Tavares da Cunha, proprietário da empresa Mercantil Águia, abriu empresas no nome de laranjas no estado da Bahia, para transportar mercadorias para Sergipe, sem pagamento do imposto, sonegando as informações ao fisco estadual.
Ceres
A operação Ceres a apura a existência de um esquema ilegal envolvendo um grupo de empresários, que promove crimes contra a ordem tributária. Há suspeitas que com as fraudes, o estado deixou de arrecadar cerca de R$ 150 milhões em ICMS.
*Com informações da Ascom SSP