ARACAJU/SE, 31 de outubro de 2024 , 6:26:48

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Deprocoma investiga venda ilegal de etanol em Socorro

 

Da redação, AJN1

Caberá a Delegacia Especial de Proteção ao Consumidor e Meio Ambiente (Deprocoma) dar sequência as investigações sobre o ponto de revenda irregular de combustível que foi fechado pela equipe do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) no loteamento Boa Viagem, em Nossa Senhora do Socorro. A ação aconteceu na sábado (22), depois que os militares receberam uma denúncia de populares sobre a venda irregular de etanol que estava acontecendo em um galpão na avenida Principal.

No momento da abordagem havia um caminhão tanque com placas de Alagoas em frente ao local e no interior do galpão motoristas foram flagrados abastecendo veículos. Além da venda irregular, o combustível era armazenado de forma inapropriada em caixas d’água.

Os policiais do Batalhão de Choque apreenderam um caderno com anotações sobre a movimentação do comércio ilegal. No galpão não foram encontrados documentos que comprovassem a legalidade da atividade, a exemplo da licença da Agência Nacional de Petróleo (ANP), bem como as notas fiscais que indicassem a origem do etanol que estava sendo vendido. Um funcionário do galpão e dois motoristas foram encaminhados à Delegacia Plantonista Norte (Deplan), em Aracaju, onde prestaram esclarecimentos sobre a atividade ilegal.

O funcionário passou informações sobre o proprietário do galpão à polícia e alegou imaginar que a venda era legalizada, pois o combustível seria de uma cooperativa de abastecimento voltada para motoristas de aplicativos de transporte. No caderno encontrado no galpão constava uma relação com placas de veículos e nomes de motoristas, referentes a abastecimentos realizados na sexta-feira (21).

Nas caixas d’água, instaladas no galpão e que eram usadas como tanques para o etanol, a de 5 mil litros estava cheia, enquanto a de 1 mil litros já estava quase vazia. Agora o titular da Deprocoma, Gilberto Passos, deverá ouvir o proprietário do galpão para prestar esclarecimentos. Ficando confirmada a ilegalidade, ele poderá responder por crimes contra a ordem econômica e ambiental.

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