Da redação, AJN1
Caberá a equipe da 2ª Divisão do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), coordenada pelo delegado Luiz Carlos Xavier, dar sequência as investigações sobre o assassinato de Marilene Batista dos Santos, 54. O corpo da mulher, que estava desaparecida desde a segunda-feira (2), foi encontrado em chamas, parcialmente carbonizado, nesta quinta-feira (5), em um matagal próximo a praia do Jatobá, na rodovia SE-100, na Barra dos Coqueiros. Um ex-presidiário chegou a ser detido pela polícia sob a suspeita de envolvimento no caso, mas foi liberado por falta de provas.
A informação é que a vítima estava em um sítio na praia do Jatobá e, na última segunda-feira, em contato mantido com o filho, avisou que estava retornando para casa no conjunto João Alves Filho, em Nossa Senhora do Socorro. Depois disso, a mulher não se comunicou mais com a família. Na busca de alguma pista que levasse a localização de Marilene, familiares divulgaram várias fotos dela nas redes sociais.
Possivelmente por conta da repercussão que o caso tomou, o criminoso, que pode ser alguém da localidade, ateou fogo no corpo da vítima. No final da manhã de ontem, o filho de Marilene foi até o sítio, na Barra dos Coqueiros, na tentativa de obter informações sobre o seu e observou uma fumaça que saía em meio a vegetação. Ao verificar do que se tratava, ele se deparou com o corpo da mãe ainda em chamas.
Equipes das polícias Civil e Militar estiveram realizando os primeiros levantamentos na localidade e contaram com o apoio do Corpo de Bombeiros para apagar o fogo. Policiais acreditam que Marilene foi morta ainda na segunda-feira. O corpo dela foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi necropsiado e após passar por exames para confirmar a identificação será liberado para o sepultamento.