Da redação, AJN1
Caberá ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigar o assassinato do motorista de transporte por aplicativo Lucas Pasolyne Santos Bezerra, 26, que desapareceu na noite da quarta-feira (8) e foi encontrado morto no final da manhã de ontem (9), às margens da barragem do Poxim, no povoado Timbó, em São Cristóvão. A vítima estava amordaçada com os olhos vendados, braços e pernas amarrados e com uma faca cravada no pescoço.
O velório de Lucas Pasolyne acontece na cidade de Japaratuba, onde será sepultado nesta sexta-feira (10). Em protesto pelo ocorrido e como forma de cobrar mais segurança para a categoria, motoristas de transporte de veículos por aplicativos irão realizar uma carreata saindo do terminal rodoviário José Rollemberg Leite, no bairro Capucho, até a sede de uma das empresas na avenida Hermes Fontes, no bairro Grageru, em Aracaju.
De acordo com informações passadas à polícia por um colega da vítima, na noite de quarta-feira, Lucas Pasolyne o convidou para acompanhá-lo até o conjunto Jardim, em Nossa Senhora do Socorro, para atender a uma corrida, que teria sido feita via aparelho celular. Na localidade, o suposto passageiro teria solicitado para seguir para outro local, onde iriam pegar um cachorro. No entanto, em um posto de combustíveis na BR-101, outro homem embarcou no Gol, cinza, de placas PVB-2663/SE. Na sequência, um dos homens rendeu o motorista, determinando que seguisse viagem, mas o colega da vítima conseguiu pular do carro e buscou ajuda na Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O caso foi registrado na Delegacia Plantonista e na manhã de ontem, policiais militares receberam uma denúncia anônima e localizaram o Gol próximo a barragem do Poxim, enquanto o corpo de Lucas, que foi morto com requintes de crueldade, estava em meio a vegetação. A testemunha foi ouvida pelo primeiro delegado metropolitano Everton Santos, que foi encaminhado o depoimento ao (DHPP).