Da redação, AJN1
Previsto para acontecer na manhã de ontem (2), no fórum Gumercindo Bessa, em Aracaju, o julgamento dos quatro acusados de envolvimento nas mortes do professor de artes marciais Aloísio Henrique Silveira Santos, 24, e os estudantes Jango Vinícius de Jesus Pinto, 20, e Lucas de Oliveira, 15, e da tentativa de morte contra Acácio Rodrigues, acabou adiado mais uma vez. Desta feita a suspensão da sessão do júri ocorreu em virtude do defensor público Jorge Valença, que iria atuar na defesa de um dos réus, está internado no Hospital Primavera. O julgamento foi remarcado para o próximo dia 7.
A chacina aconteceu no dia 11 de junho de 2006 no bairro Coroa do Meio e teria sido motivada por uma discussão ocorrida em um bar. Na época o caso foi investigado pela equipe do Departamento de Homicídios de Proteção a Pessoa (DHPP), coordenada pela delegada Marília Miranda, e apontou como envolvidos na chacina Naldson Alexandre Vieira Santos, Diego Elias Santos Ferreira, Abraão de Jesus Chagas, o “Homem-Bomba” e o policial militar Clélio Rangel Santos Dias.
Os acusados foram reconhecidos pelo sobrevivente da chacina, Acácio Rodrigues, que passou detalhes de como aconteceu o fato à polícia. As investigações apontaram que o crime aconteceu depois que vítimas e acusados se desentenderam no bar Xeiro do Mar, na Orlinha da Coroa do Meio. Aloísio, Jango, Lucas e Acácio foram embora a pé e ao chegar na rua Waldemar Carvalho foram interceptadas pelos acusados, que estavam divididos em uma Honda CG Titan de cor preta e placa HZV 9624, e uma pick-up Saveiro de cor prata e placa HZO-0352.
Na versão de Acácio teria sido Naldson o homem que atirou nele, em Lucas e Jango. Já o militar teria sido o autor dos disparos contra Aloísio. Em seus depoimentos Diego, Abrãao e Clelio alegaram inocência e apontaram Naldson como autor dos disparos que vitimaram os estudantes e o professor de artes marciais.