ARACAJU/SE, 26 de novembro de 2024 , 21:29:59

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Idosos são vítimas do golpe da ‘troca do cartão’

Da redação, AJN1

 

Aproveitando-se da ingenuidade dos idosos, estelionatários têm se apresentado como gerentes de agências bancárias e acabam tendo acesso a cartões de débito e crédito e senhas. Nos últimos dias, três idosos procuraram o Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) para denunciar a ação dos golpistas. Em dois casos o prejuízo causado às vítimas chega a R$ 31 mil. No terceiro registro, a mulher desconfiou e conseguiu alertar o banco e bloquear o cartão. 

 

"O golpe é simples, mas eficiente", diz o delegado Paulo Ferreira, acrescentando que uma pessoa telefona para a vítima e se apresenta como gerente do banco no qual a pessoa tem conta e alega que está realizando um procedimento de segurança para evitar que a pessoa seja vítima de algum golpe. Assim, informa que um funcionário será encaminhado à residência da vítima para efetuar a troca do cartão e da senha.  

 

Segundo o delegado, pouco tempo depois, uma pessoa, que se apresenta como funcionário do banco, vai até o endereço da vítima e consegue ter acesso ao cartão e a senha, deixando no local um envelope utilizado em depósitos bancários com outro cartão, em alguns casos, de outra vítima. "Os golpistas também colocam cartões de chips de celulares e de lojas de departamentos", ressalta Paulo Ferreira. 
 

 

De posse do cartão e senha das vítimas, os golpistas efetuam saques e realizam compras. "Em um dos casos, a pessoa morava perto da agência bancária e conseguiu descobrir o golpe a tempo", disse o delegado. Ele faz um alerta para que as pessoas fiquem atentas e não repassem suas senhas bancárias a terceiros, além de sempre mantê-las em local seguro. "Quando a pessoa fornece a senha ao golpista se quebra qualquer responsabilidade do banco sobre o desfalque", explica. 

 

Segundo ele, a polícia ainda investiga como os estelionatários têm acesso às informações sobre a vítima e como é feita a escolha. "Estamos divulgando os casos para chamar a atenção de outras pessoas para que não se tornem vítimas", destacou Paulo Ferreira. 

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