Da redação, AJN1
Os irmãos Aylton Hytalo Oliveira Lima, 26, e Hygor Ayslan Oliveira Lima, 26, que são da cidade pernambucana de Caraíba, foram presos na tarde deste domingo (1º) tentando fraudar o concurso da Polícia Militar de Sergipe (PMSE). O crime foi descoberto pelo Setor de inteligência da PM, que contou com o apoio do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) para efetuar as prisões.
De acordo com o Relações Públicas da PM, major Fábio Machado, Hygor homens foi realizar a prova com um dos braços engessados, situação que levantou suspeitas. Ao ser questionado, ele alegou que estava com o braço lesionado. Por conta disso foi encaminhado para uma unidade de saúde para ser submetido a exames de raio x, onde não foi verificada nenhuma lesão, mas foi detectado um aparelho celular escondido no gesso. O acusado foi preso e encaminhado ao Cope.
Em outra situação, Aylton foi flagrado com um aparelho celular. Desta feita, o equipamento estava afixado embaixo da carteira com fita adesiva. O acusado não revelou se teve acesso com antecedência ao local da prova ou se contou com o auxílio de outra pessoa para instalar o equipamento. Os acusados foram interrogados e autuados em flagrante por associação criminosa e fraude em concurso público. Os irmãos permanecem presos na carceragem do Cope.
Pelo que foi esclarecido, os acusados já foram flagrados tentando fraudar outros concursos da Polícia Militar nos estados do Ceará e Piauí. Um fato que chamou a atenção da polícia é que os irmãos estão aprovados no concurso da PM de São Paulo. Durante o interrogatório, eles alegaram que pagariam cerca de R$ 20 mil a um grupo de Pernambuco especializado em realizar fraudes em concursos públicos.
A princípio não foi detectado nenhum vazamento de prova. As investigações apontaram que uma pessoa se inscreveu no certame e aguardou o horário determinado para sair com o caderno de provas. A partir daí, os criminosos buscaram as respostas para serem enviadas aos comparsas. Outros candidatos estão sendo investigados e a polícia trabalha para chegar aos responsáveis por enviar as mensagens com as respostas.